Nissan Sentra arroja e larga à frente de Civic e Cruze por R$ 79.990
A Nissan se antecipou à chegada das novas gerações de Honda Civic e Chevrolet Cruze, que chegam no segundo semestre (ainda que a GM faça o lançamento no final deste mês), para lançar o Sentra reestilizado, na linha 2017.
Apresentado em novembro passado no Salão de Los Angeles, o modelo tem cara mais arrojada e novos atributos tecnológicos, porém sem câmbio manual. Parte de R$ 79.990 na versão S, de entrada, e vai a R$ 95.990 na SL, de topo.
Controle eletrônico de estabilidade e tração; faróis com acendimento automático; faróis de neblina; rodas em liga leve aro 16; chave canivete; partida por botão; direção elétrica, vidros, travas e retrovisores externos elétricos; volante multifuncional; ar-condicionado manual; retrovisor interno antiofuscante; ganchos para cadeirinha infantil; sistema de som com tela de cinco polegadas.
+ Sentra SV CVT: R$ 84.990
Acrescenta ao pacote anterior: rodas de liga leve aro 17; bancos de couro; apoio de braço na posição central do banco traseiro; ar-condicionado digital de duas zonas; piloto automático; sistema Nissan Connect com tela tátil de 6 polegadas, seis alto-falantes, conexão Bluetooth e entradas USB e AUX; e câmera de ré.
+ Sentra SL CVT: R$ 95.990
O anterior e: seis airbags; faróis com projetor e guia diurno em LED; retrovisores externos com rebatimento elétrico; rodas aro 17 com desenho exclusivo; alerta anticolisão frontal; sensores laterais de ponto cego; monitoramento traseiro de tráfego cruzado; retrovisor interno com bússola; banco do motorista com regulagem elétrica; painel de instrumentos com computador de bordo digital de 5,3 polegadas; sistema de som Bose com oito alto-falantes; e teto solar.
Vai vender?
Expectativa é manter o nível de vendas dos quatro primeiros meses de 2016: cerca de 850 unidades ao mês, totalizando 10 mil até dezembro. Isso significa que o Sentra não brigará pelo topo -- tentará se manter no pódio -- algo impossível para um modelo que vem do México, por conta das cotas de importação.
Há ainda a preferência da marca em bombar o Kicks, que também será mexicano na fase inicial de vendas.
O que muda
Prioridade do facelift de meia-vida para a sétima geração do Sentra foi deixá-lo com visual mais alinhado à nova identidade da Nissan. O resultado surpreende.
Grade trapezoidal integrada a faróis com desenho estilo bumerangue -- acentuado pelo guia em LED, infelizmente presente só na versão de topo --, tomadas de ar com divisórias em formato de colmeias, capô e para-choques redesenhados, e lanternas traseiras com inédita assinatura em LED (formando um "L") dão toque jovem ao três-volumes.
Detalhe especial para a dianteira bicuda, quando vista de perfil, o que ressalta ainda mais o caráter arrojado do modelo -- esqueça, de vez, o "carro de tiozão".
Por dentro, porém, o acabamento segue conservador. Nem o volante inspirado no esportivo 370Z, os novos elementos em preto piano na faixa central do painel e a renovada manopla de câmbio tiram essa sensação.
Há bastante correção e bom gosto nos materiais, embora o tom predominante seja sempre o cinza escuro. É a sisudez típica das marcas orientais.
O comprador terá direito a pequenos refinamentos como elementos sensíveis ao toque no topo do painel e em volta dos puxadores das portas -- esta parte, particularmente, ganha ainda revestimento em couro.
Tecnologia na média
Alerta anticolisão, sensor de ponto cego e sensores traseiros com monitoramento de tráfego cruzado, itens da versão SL, deixam o Sentra com pacote tecnológico substancialmente superior ao do Corolla.
Porém, ele segue abaixo de rivais como Jetta e Ford Focus, que incluem, por exemplo, piloto automático adaptativo. No caso do Focus, há até assistente de estacionamento para vagas paralelas perpendiculares. Nova geração do Civic também deve superá-lo nesse sentido.
UOL Carros testou a versão SL e publica suas impressões em breve.
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