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Mercedes-AMG CLS 53 estreia seus 457 cv por R$ 599.900 no Salão de SP

Vitor Matsubara

Do UOL, em Mogi-Guaçu (SP)

20/10/2018 08h00

Cupê de quatro portas usa tecnologia para tirar força extra de sistema elétrico

A Mercedes-Benz apresentou à imprensa, na última quinta-feira (18), o AMG CLS 53. Falamos da nova geração do precursor do segmento de cupês de quatro portas, que será uma das atrações da marca no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, e estará à venda no país por R$ 599.900.

O design é uma evolução do clássico desenho do CLS, com linhas mais ousadas. Ele segue o padrão dos cupês da marca, com a logomarca da estrela de três pontas na tampa do porta-malas e o espaço para placa no para-choque. O CLS também volta a ter quatro saídas redondas de escapamento e pela primeira vez tem espaço para cinco passageiros.

O sedã traz itens como faróis de Full LED com iluminação inteligente, duas telas de 12,3 polegadas, controle de cruzeiro adaptativo, pacote de iluminação ambiente e seletor de modos de condução com cinco ajustes, entre outros.

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Potência extra

O motor é um 3.0 turbo com seis cilindros em linha, entregando 435 cv e 53 kgfm de torque máximo. Ele traz ainda um sistema de alternoarranque (parecido com o adotado no Classe C), que alimenta o motor de partida, uma bateria de 48 volts e entrega até 22 cv e 25,5 kgfm extras de torque. Com isso, o sistema traz um boost temporário que eleva a potência momentaneamente para 457 cv.

Ele também alimenta um compressor elétrico auxiliar, que minimiza o efeito de turbolag.

Híbrido, eu?

A Mercedes não classifica o CLS como um híbrido, alegando que o motor elétrico não é capaz de movimentar o carro e só funciona em conjunto com o motor a combustão. Mesmo assim, a legislação brasileira enxerga o sedã como híbrido, pagando, inclusive, tributação menor e usufruindo das vantagens deste tipo de carro, como a isenção do rodizio municipal em São Paulo.

Mercedes-AMG CLS 53 - Estúdio Malagrine/Divulgação - Estúdio Malagrine/Divulgação
CLS 53 é movido por um motor 3.0 de seis cilindros em linha
Imagem: Estúdio Malagrine/Divulgação