Renault usa Marina Ruy Barbosa como sereia para alavancar vendas do Captur
Marca quer entrar de vez na briga do segmento mais quente do mercado
A Renault abriu a carteira com vontade para manter o Captur em evidência no acirrado segmento de SUVs. A nova campanha do modelo transforma Marina Ruy Barbosa em sereia, inclui filme publicitário de 1 minuto em horário nobre da TV e muito foco em canais digitais, como o YouTube.
A marca não abre números, mas garante que esta é a campanha mais cara da marca no ano. Também, pudera: a estreia do filmete de 1min se dará no intervalo do "Jornal Nacional", da TV Globo, na noite desta sexta-feira (13). Nele, a atriz interpreta uma sereia que seduz o motorista do Captur para ficar com o carro.
O plano de mídia inclui outra veiculação de 1 minuto durante o dominical "Fantástico", também da Globo, e em cinemas de todo o Brasil durante duas semanas. Tudo para não deixar o Captur se perder em meio a tantas mexidas no setor de SUVs.
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Novo câmbio
"É o mercado mais disputado hoje em dia e achamos que era importante, neste momento, termos nova publicidade para ampliar as vendas e reforçar a comunicação. Voltar a colocar o Captur no mindset do público", explica o gerente de Marketing da Renault, Cláudio Rawicz.
A campanha também solidifica, segundo a Renault, a linha Captur. Com seis versões, a marca diz estar satisfeita com as vendas mensais -- o Captur foi o oitavo SUV compacto mais vendido de março, com 1.367 emplacamentos.
Novas versões do SUV não estão previstas, mas é certo que a topo de linha com motor 2.0 deve trocar o câmbio de quatro marchas por uma transmissão mais moderna, provavelmente CVT, já que a caixa de relação continuamente variável tem boa aceitação no Brasil. A versão 1.6 CVT X-Tronic responde por 80% das vendas do Captur.
Vem mais por aí
A gama de SUVs da marca no Brasil, porém, vai crescer. A marca prepara um "SUV-cupê", cuja sigla interna é "LJC", que deve estrear no país em 2020 -- conforme adiantado por UOL Carros -- para peitar o Compass.
Este modelo deve utilizar uma derivação esticada da plataforma modular CMF, a mesma que dá origem ao Kwid, só que construído a partir da base CMF-B, intermediária em dimensões e qualidade dos materiais -- ele será o primeiro produto a nascer dessa especificação da matriz modular.
É uma lógica similar à da base MQB da Volkswagen, embora no caso dos alemães todos os modelos sigam um padrão muito mais homogêneo de qualidade dos chassis. Sua produção, provavelmente, ocorrerá em São José dos Pinhais (PR) e o lançamento, no Brasil, não deverá ser antes de 2020.
Ligeiramente maior do que Duster e Captur, o projeto LJC está sendo preparado para brigar no cada vez mais aquecido segmento do Compass flex, na faixa de R$ 100 mil a R$ 150 mil. Seu trunfo será justamente o apelo "acupezado", tendência que já se mostrou bem-sucedida entre marcas de luxo e que agora começa a ser adotada por outras fabricantes.
Além disso, Goyret também confirmou para 2019 a vinda -- enfim -- do SUV grande Koleos. O requintado modelo vem para mostrar a capacidade de luxo e de tecnologia da marca.
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