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Hyundai revela sedãs Coreia do Sul para enfrentar na BMW e Audi

<br>Hyunjoo Jin

Em Seul (Coreia do Sul)

29/05/2014 10h33

A Hyundai Motor apresentou nesta quinta-feira (29), em Busan (Coreia do Sul), dois novos sedãs fabricados para seu mercado doméstico, num passo incomum: o reestilizado Azera a diesel (Grandeur por lá) e o inédito AG têm como objetivo afastar as crescentes importações das marcas BMW e Audi.

Hyundai AG (esquerda) e versão diesel do Azera (Grandeur) - Jo Jung-ho/Yonhap/Reuters - Jo Jung-ho/Yonhap/Reuters
Novo sedã AG (esquerda) tem tração dianteira; Azera diferente usa motor a diesel
Imagem: Jo Jung-ho/Yonhap/Reuters

O movimento revela o nervosismo da Hyundai com importações da Europa e dos Estados Unidos, que têm aumentado após acordos de livre comércio terem cortado tarifas sobre veículos de fabricação estrangeira nos últimos anos.

O novo modelo mais instigante da Hyundai é o o AG, que ficará entre os sedãs de grande porte Azera e Genesis, terá tração dianteira (os citados usam tração traseira) e partirá de 45 milhões de wons (cerca de R$ 97.900) e começará a ser vendido ainda este ano.

Tanto ele quanto a versão a diesel do sedã Azera -- que chega com pequenas diferenças visuais, como o uso de LEDs no lugar das luzes de neblina -- foram revelados antes do Salão do Automóvel de Busan, que abre suas portas ao público na sexta-feira. 

Hyundai apresenta sedã AG, concebido para encarar rivais da BMW e Audi na Europa - Yonhap/EFE - Yonhap/EFE
AG ficará acima do Azera e abaixo do Genesis, mas usando tração dianteira
Imagem: Yonhap/EFE

MERCADO ABERTO
Montadoras estrangeiras esperam mais que duplicar a sua fatia no mercado sul-coreano para 20% até 2016, ante 2012, quando as tarifas sobre as importações de veículos norte-americanos começaram a ceder. Os encargos sobre veículos europeus começaram a cair em 2011.

Quinta maior montadora do mundo quando combinada com a afiliada Kia, a Hyundai está determinada a defender sua dominante participação no mercado doméstico, conforme o won mais forte coloca pressão sobre os lucros em mercados internacionais como os EUA.