BMW blinda geral: X2 quer ser brasileiro em 2018; motor 1.5 flex vem antes

Marca também anuncia sedã Série 3 com "blindagem oficial"

Mal foi apresentado no Salão de Paris, em setembro -- despertando atenções gerais, inclusive do chefão da rival Mercedes-Benz --, o conceito BMW X2 já deu as caras no Brasil.

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A rapidez com que o protótipo surge no Salão do Automóvel de São Paulo mostra o quanto ele cai como luva nos planos locais da BMW.

Executivos da marca já confirmaram que ele será vendido aqui em 2018, pouco depois de ganhar vida como versão de produção -- a estreia oficial deve ocorrer no Salão de Frankfurt de 2017.

Mas não faz sentido simplesmente importar um modelo compacto e de volume para vendê-lo a preço muito acima do X1 nacional. A solução óbvia é também nacionalizar o X2, até porque há espaço sobrando na fábrica de Araquari (SC) -- pouco mais de 50% da capacidade máxima está em operação.

Em entrevista a jornalistas após a coletiva da marca no São Paulo Expo, o presidente da BMW do Brasil, Hélder Boavida, desconversou. "Ainda está cedo para responder [se haverá produção local]. É um carro de volume, com certeza, mas não temos como prever", disse.

UOL Carros conversou com Martin Fritsches, porém, e o diretor de vendas do grupo no país admitiu o interesse. "Se o X2 será produzido no Brasil ainda não está definido, mas por seu porte e proposta é sim uma boa opção", respondeu.    

Não é só questão de estilo (algo que já esmiuçamos): o X2 compartilhará plataforma de tração dianteira com o X1 e, muito provavelmente, motorização: 2.0 4-cilindros (184 cv) e 1.5 3-cilindros (136 cv), ambos sobrealimentados com turbo e, no Brasil, preparados para beber gasolina e etanol.

Sobre o 3-cilindros flex da BMW, aliás, Fritsches confirmou que o projeto, prometido para este ano, está enfim sendo preparado para chegar no mais tardar no segundo semestre de 2017. X1 e Série 3 devem ser os escolhidos para estrear a tecnologia. 

Blindado com grife