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Mitsubishi Pajero tailandês mostra o que SUV brasileiro não deve fazer

Do UOL, em São Paulo (SP)

11/08/2015 16h35

Queridinho entre a maioria dos jogadores de futebol nos anos 1990, o Mitsubishi Pajero -- chamado até alguns meses atrás de Dakar no Brasil, pois teve de conviver com o Sport anterior -- acaba de mudar de geração na Tailândia.

O SUV, que foi apresentado durante o Salão de Bangcoc na última semana, chega entre o final deste ano e começo de 2016 em mais de 90 mercados, como Rússia, Austrália e países da África, América Latina, Ásia e Oriente Médio.

Por aqui, segundo a própria filial brasileira, "não há previsão de comercialização". E essa é a melhor notícia que o consumidor brasileiro poderia receber.

Mitsubishi Pajero Sport 2016 - MZ Crazy Cars/Reprodução - MZ Crazy Cars/Reprodução
Visual frontal não gera debate: bonito, robusto e com cara de mau; mas a traseira...
Imagem: MZ Crazy Cars/Reprodução

O que aconteceu?

A nova geração do modelo é baseada na da picape L200 (que também ganhou visual genérico recentemente), mas tem frente parecida com a do novo Outlander, recém-lançado no país, e uma traseira que... bem, parece ter sido copiada de um carro conceitual dos anos 1980.

O design frontal, robusto e futurista, conta com faróis de LED e uma poderosa grade com contornos cromados. Já na traseira, as lanternas foram esticadas até o fim da parte inferior da tampa do porta-malas, resultando no desenho polêmico.

Mitsubishi Pajero Sport 2016 - MZ Crazy Cars/Reprodução - MZ Crazy Cars/Reprodução
Lanternas do novo Pajero devem causar discussão por conta do desenho esquisito
Imagem: MZ Crazy Cars/Reprodução

Novas tecnologias

O motor do Pajero apresentado em Bangcoc é um 4-cilindros turbodiesel de 2,4 litros, de 154 ou 181 cv e 38,7 ou 43,8 kgfm de torque, dependendo da versão. A marca informa que o consumo pode ser 17% menor se comparado ao do modelo anterior.

Por aqui, o modelo usa motor 3.5 V6 flex (205 cv e 33,5 kgfm de torque com etanol) ou 3.5 4-cilindros turbodiesel (180 cv e 38 kgfm).

Enquanto o carro vendido no Brasil utiliza câmbio automático de quatro e cinco marchas (no flex e no diesel, respectivamente), o asiático adota o câmbio automático de oito marchas da ZF, empresa alemã especialista em sistemas de transmissão.

O SUV também estreia comando elétrico para o freio de estacionamento, controle de velocidade para aclives/declives e passa a oferecer itens de segurança como sensor de distância ao tráfego à frente com frenagem automática, sete airbags e alerta para veículos em ponto cego, entre outros equipamentos.