Cadillac ataca alemãs com o brutal sedã CTS-V; motorzão V8 entrega 653 cv
A Cadillac, divisão de luxo da General Motors, esperou até o finalzinho de 2014 para mostrar o poderoso CTS-V ano-modelo 2016, que deve ser lançado no Salão de Detroit, em janeiro. Dotado de motor V8 6.2 turbo, que entrega 653 cavalos de potência, o CTS-V de terceira geração chega à velocidade máxima de 322 km/h, com aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 3,7 segundos. Os dados são da fabricante.
No comunicado de imprensa, a Cadillac não esconde que o novo CTS-V é mais uma estocada nas marcas premium alemãs com as quais ela se mede em seu próprio país (e único mercado), os Estados Unidos.
O texto faz questão de lembrar que os motores V8 sobrealimentados de Mercedes-Benz (5,5 litros) e BMW (4,4 l, da série M) têm menos potência e torque -- o CTS-V despeja inacreditáveis 90 kgfm nas rodas traseiras, que tracionam o modelo. A transmissão é somente automática, de oito marchas. (Quem quiser trocar manualmente deve optar pelo belo ATS-V Coupé.)
Esse Cadillac foi concebido para desempenho feroz nas pistas e gentil nas ruas. Prova disso é o Performance Data Recorder, que grava vídeos -- legendados com os dados de condução -- das aventuras dos motoristas queimando o asfalto americano; quando a brincadeira acaba, pode-se compartilhar o resultado nas redes sociais.
Depois, e aí entra a gentileza, o sistema de assistência ao estacionamento manobra sozinho o CTS-V, encaixando-o em vagas paralelas e perpendiculares.
Assista a vídeo oficial do CTS-V 2016
O sedã recebeu reforço estrutural (carroceria 25% mais rígida) e teve as suspensões calibradas para ficar mais firmes; segundo a Cadillac, isso diminuiu a rolagem em até 20%. Tornou-se mais fácil "segurar" o CTS-V no braço.
A direção também está mais firme. As rodas são de 19 polegadas, sendo que o par dianteiro tem 9,5 pol de largura, e o traseiro, 10 pol. Os pneus são Michelin Pilot Super Sport. Os freios, da grife Brembo.
Nas ruas geralmente bem pavimentadas dos EUA, esse conjunto de características não representa ameaça ao conforto dos ocupantes (que, aliás, desfrutam do megaespaço garantido por entre-eixos de 2,91 metros). Ainda assim, o novo CTS-V oferece três ajustes de modo de direção, sendo o Touring o mais suave e indicado para o dia-a-dia.
O pack tecnológico do CTS-V 2016 também faz seu aceno -- ainda tímido -- à condução autônoma, oferecendo (além do já citado park assist) alerta de colisão frontal, alerta de tráfego transversal traseiro, alerta de perigo no ponto cego e assistente de manutenção de faixa. Por ora, compõem um robusto conjunto de segurança. A lista de mimos é a típica de um carro high-end, incluindo revestimento em materiais como couro e veludo.
Visualmente, o CTS-V traz a assinatura de estilo da Cadillac nos conjuntos ópticos dianteiro e traseiro verticalizados, com o primeiro ladeado por luzes em LED (o paradigma é o sedã compacto ATS). Mas a grade frontal do CTS-V mantém o particularíssimo padrão de treliça.
Tem tudo para ser a estrela local do Salão de Detroit, mas é para poucos: a atual geração do CTS-V parte de US$ 64 mil.
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