Topo

Grow repassará multas a usuários de patinetes, mas quer ajustes em regras

Patinete elétrico capacete - Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress
Patinete elétrico capacete
Imagem: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress

Peter Frontini

15/05/2019 15h19

Resumo da notícia

  • Multas serão aplicadas a quem andar na calçada ou sem capacete
  • Empresa defende antes repreender usuários que desrespeitarem as regras
  • Uma das sugestões é obrigar usuário a ver vídeos informativos

A empresa de compartilhamento de patinetes elétricos Grow afirmou que repassará o valor de multas que forem aplicadas contra a companhia pela prefeitura de São Paulo por conta de usuários do serviço que descumprirem a regulamentação anunciada na véspera pelo governo municipal.

Apesar disso, a companhia, resultado da união da mexicana Grin com a brasileira Yellow, vai tentar discutir com a prefeitura paulistana ajustes na regulamentação definitiva dos patinetes na cidade, que deve ser concluída em até 90 dias.

Na segunda-feira, a prefeitura de São Paulo anunciou decreto, publicado ontem, que proíbe o uso dos patinetes elétricos em calçadas e em vias da cidade que tenham limite de velocidade superior a 40 quilômetros por hora, além de determinar a obrigatoriedade de uso de capacete pelos usuários.

A prefeitura também determinou aplicações de multas contra as empresas que exploram a atividade, no valor de R$ 100 a 20 mil.

Segundo Marcelo Loureiro, porta-voz da Grow, a empresa irá propor para a prefeitura outras maneiras, antes da aplicação de multa, para se repreender usuários que desrespeitarem as regras. Dentre as alternativas que a empresa quer discutir com o governo da capital paulista estão obrigar o usuário a ver vídeos informativos e em caso de reincidência, exigir que o usuário faça testes físicos conduzindo o patinete.

O uso obrigatório do capacete é outro ponto dos ajustes que a Grow deseja fazer na regulamentação. "Não é a melhor forma de conscientizar ou educar o usuário, até porque o capacete é um item de uso pessoal", disse o porta-voz.