GM será julgada nos EUA por falha de ignição que fez 400 vítimas
A General Motors deve ir a julgamento nesta segunda-feira (11), em um processo sobre o recall de milhões de veículos em 2014 devido a um problema na central de ignição. O caso está relacionado a quase 400 mortos e feridos.
O autor na queixa-crime, Robert Scheuers, alega que foi ferido quando seu veículo, um Saturn Ion 2003, saiu da estrada, voou e então atingiu o chão e árvores em maio de 2014. O airbag frontal não abriu, o que Scheuers atribuiu à ignição apesar de ter seguido as instruções da GM para remover todas as chaves, menos a que comanda o veículo, de seu chaveiro.
Segundo a GM, miolos de ignição defeituosos levariam ao desligamento involuntário em diversas unidades de diferentes marcas do grupo, que foram fabricadas entre 2002 e 2012. Além do Ion, o Chevrolet Cobalt americano foi outro modelo bastante afetado. Usar chaveiros mais leves, com apenas uma chave, foi um dos procedimentos indicados pela marca para evitar problemas.
A GM argumentou que não há provas de que a ignição causou ou exacerbou os ferimentos de Scheuers. "Cada caso indicativo será julgado com seus próprios méritos", disse o porta-voz da GM Jim Cain.
Este é o primeiro de seis julgamentos este ano diante do juiz distrital do sul de Nova York Jesse Furman, que supervisiona litígios de vítimas de acidentes e clientes que dizem que seus carros perderam valor.
Embora não seja vinculante para outros casos, o veredicto vai indicar a força das evidências de ambas as partes, com GM procurando encerrar os litígios remanescentes sobre o problema na ignição. A empresa já concordou em pagar aproximadamente 2 bilhões de dólares em acordos e multas civis e criminais sobre a falha na ignição.
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