Órgãos de segurança dos EUA recebem queixas contra ignição da GM desde 1997

Proprietários de automóveis da General Motors têm reclamado contra os carros da marca desde 1997, anos antes de a montadora lançar o Chevrolet Cobalt e outros modelos que viraram protagonistas no escândalo da ignição defeituosa.
Pelo menos 54 acidentes e 13 mortes estariam ligadas ao caso, que levou a montadora a definir indenizações de até US$ 1 milhão às vítimas, e a fazer uma sequência de recalls que, somados, envolvem 29 milhões de veículos. Mais de oito milhões foram chamados só na última semana.
Até agora, o escândalo estava focado em automóveis construídos em meados dos anos 2000. Entretanto, em análise no banco de reclamações de consumidores junto aos órgãos de segurança de trânsito dos Estados Unidos, Reuters verificou que concessionárias da GM já recebiam queixas de falhas na ignição desde que o sedã Malibu foi colocado no mercado, em 1997.
Os problemas iniciais incluíam chaves que ficavam travadas na ignição ou simplesmente se desconectavam dela com o automóvel em funcionamento. Além disso, a peça também teria provocado falhas na hora de dar partida, e até mesmo provocado seu desligamento sem qualquer interferência do motorista.
Ainda de acordo com os documentos, muitos lojistas respondiam que não tinham como consertar os defeitos.
Proprietários de outro sedã, o Impala 2000, também relataram dezenas de casos semelhantes. Chamado envolve novos modelos, como Impala e Camaro Valores-base são divulgados por advogado da marca Funcionários foram exonerados por negligência no caso GM é multada em US$ 35 milhões por adiar recall de ignições nos EUA CPI é convocada e GM nomeia chefe de segurança GM enfrenta CPI e passa por crise de confiança GM usa lado maternal para reduzir pressão após recall Seguradoras acusam GM de 303 mortes por adiar recall nos EUA Histórico do caso
Novo recall para 8 milhões de carros
GM define indenização
GM demite 15
Governo multa GM
GM investiga falha
Presidente depõe no Congresso
Mary Barra, mãezona
Marca sabia, dizem seguradoras