Topo

Fiat faz recall de 87 mil Uno, Palio e Grand Siena por "airbags fatais"

Recall é o segundo feito pela marca em menos de um ano -- pelo mesmo problema - Divulgação
Recall é o segundo feito pela marca em menos de um ano -- pelo mesmo problema
Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo (SP)

03/08/2018 12h36

Problema no insuflador das bolsas infláveis já havia causado convocação de 13.384 carros em janeiro

A Fiat anunciou nesta sexta-feira (3) um novo recall por conta dos "airbags fatais" fabricados pela Takata.

Desta vez, o chamado envolve 87 mil unidades dos modelos Uno, Palio e Grand Siena, todos ano/modelo 2012.

+ Uno (2012): 10.791 unidades, chassis não sequenciais de 301621 a 397281

+ Palio (2012): 42.825 unidades, chassis não sequenciais de 016977 a 088434 (produção no Brasil) e 000071 a 006570 (produção na Argentina) 

+ Grand Siena (2012): 33.384 unidades, chassis não sequenciais de 000381 a 034446

Este é o segundo recall convocado neste ano envolvendo os mesmos modelos pelo mesmo defeito nos airbags.

Veja mais

+ Dono de carro com "airbag fatal" pode processar montadora?
Quer negociar hatches, sedãs e SUVs? Use a Tabela Fipe
Inscreva-se no canal de UOL Carros no Youtube
Instagram oficial de UOL Carros
Siga UOL Carros no Twitter

Segundo a fabricante, foi identificada a possibilidade de "degradação do deflagrador do airbag devido à eventual exposição do veículo a variações elevadas de temperatura e umidade absoluta durante longos períodos".

Nestes casos, a Fiat diz que "poderá ocorrer a ruptura de seu deflagrador devido a uma excessiva pressão interna, provocando a dispersão de fragmentos metálicos com potenciais danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo".

Os proprietários dos carros são orientados a agendar, a partir de 6 de agosto, um horário para realizar inspeção e eventual substituição dos airbags frontais. O tempo estimado de reparo é de duas horas. 

Para mais informações, a fabricante disponibiliza seu site oficial ou o telefone 0800 707 1000.

Malditas bolsas

O chamado é mais um reflexo das problemáticas bolsas infláveis da Takata, que podem ser infladas inadvertidamente.

Isso acontece devido à presença de uma substância química que pode deteriorar a peça, fazendo com que o deflagrador do airbag seja acionado com mais força do que o necessário, disparando até peças metálicas para dentro da cabine.

A falha já afetou mais de 30 milhões de veículos de diversas fabricantes no mundo inteiro. Milhares de pessoas se feriram e não se sabe ao certo o número de vítimas fatais, mas a estimativa gira em torno de 20 mortes.