Topo

Toyota Yaris PCD já pode ser encomendado; veja preços para SP

Toyota Yaris: não tem exatamente o mesmo apelo do Corolla, mas tá aí na atividade - Divulgação
Toyota Yaris: não tem exatamente o mesmo apelo do Corolla, mas tá aí na atividade
Imagem: Divulgação

Alessandro Reis

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

22/06/2018 15h31Atualizada em 29/10/2019 14h54

Compacto premium assume posição do antigo "Corolla GLI Tecido" e permite isenção de impostos

De forma não-oficial (ainda não está no site da marca), a Toyota já liberou aos seus concessionários os preços para as configurações PCD (para venda a pessoas com deficiência) do compacto premium Yaris.

Como adiantado por UOL Carros, a configuração principal a ser trabalhada é a Sedan XL 1.5 CVT — ela terá a melhor relação de equipamentos inclusos no pacote dentro do limite legal de R$ 70 mil. De toda forma, por conta do valor abaixo dos R$ 70 mil, também é possível levar duas versões do Yaris Hatchback, menos equipadas.

Vamos listar os preços abaixo, obtidos com lojistas, com uma ressalva: os valores com desconto apontados são válidos para o Estado de São Paulo, já computando as isenções de IOF, IPI e ICMS.

Veja mais

+ Avaliação: Yaris pode se tornar queridinho do país?
+ Guia para PCD: paciência e calculadora na mão

+ Quer negociar hatches, sedãs e SUVs? Use a Tabela Fipe
+ Inscreva-se no canal de UOL Carros no Youtube
+ Instagram de UOL Carros
+ Siga UOL Carros no Twitter

Os valores

Como dito, a principal configuração é a do Yaris Sedan XL 1.5 CVT. Seu preço cheio é de R$ 68.690 (cor sólida). Com os descontos para SP, fica em:

+ R$ 53.599 (cor sólida)
+ R$ 54.340 (cor metálica)
+ R$ 54.574 (cor branca perolizada)

Essa configuração traz o motor de 110 cv e 14,9 kgfm (do Etios) e câmbio CVT Multidrive (do Corolla), bem como 473 litros de porta-malas. São itens de série: ar-condicionado; direção elétrica progressiva; vidros elétricos dianteiros e traseiros com acionamento por um toque; alarme; travas elétricas, faróis com regulagem de altura por comando; faróis de neblina, retrovisor interno anti-ofuscante; computador de bordo com Eco Driving e comandos no volante; descansa-braço dianteiro; controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e os obrigatórios freios ABS (com distribuição eletrônica de frenagem) e airbag duplo; rádio simples, com conexão Bluetooth; rodas de liga leve aro 15, com pneus 185/60; limpador e lavador do vidro traseiro; controlador automático de velocidade.

Duas configurações do Yaris Hatch também entram na conta, óbvio, por conta do preço dentro do limite para descontos. O porta-malas é de 310 litros, o nível de equipamentos é o mesmo do Sedan citado acima. São elas:

O Yaris Hatchback XL 1.3 CVT, que tem preço cheio de R$ 65.590 (cor sólida). Com os descontos para SP, os preços são:

+ R$ 51.218 (cor sólida)
+ R$ 51.921 (cor metálica)
+ R$ 52.155 (cor branca perolizada)

E o Yaris Hatchback XL Plus Tech 1.3 CVT, com preço cheio R$ 69.590 (cor sólida). Com os descontos:

+ R$ 54.342 (apenas na cor sólida)

Esse último acrescenta aos itens de série: descansa-braços traseiro; detalhes internos na cor prata; ar-condicionado digital com função "automática"; chave inteligente presencial; sistema de partida por botão; banco traseiro rebatido tipo "40/60" e central multimídia com tela tátil de sete polegadas — que inclui rádio, leitor de MP3, entrada USB, conexão via Bluetooth e sistema de espelhamento de aplicativos por meio da tecnologia SDL, com áudio da Harman e GPS Tom Tom.

Não tem o mesmo apelo?

Claro, não é nem de perto o mesmo tipo de oferta do Corolla GLi Tecido, que era mais forte (144 cv, 18,6 kgfm), mais espaçoso (o Yaris é idêntico ao Etios e tem 18 cm a menos de espaço entre-eixos para o Corolla) e custava o mesmo que o Yaris Sedan XL quando estava ativo. Mas é um movimento esperado pela marca num dos principais filões do mercado atual de carros. E tinha muita gente esperando por este movimento.

Segundo Vladimir Calvo Centurião, Diretor de Operação de Vendas da Toyota, oferecer um produto com preço "atraente" a um público diverso, seja PCD ou não, nunca foi um negócio ruim, mas a tabela desatualizada e fixada em R$ 70 mil representou ônus quando o resto do mercado se mostrou travado.