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Ford EcoSport chega aos EUA por US$ 20 mil e diferente do brasileiro; veja

Ford EcoSport nos EUA: principal mudança em relação ao brasileiro está na ausência de estepe pendurado à tampa do porta-malas   - Divulgação
Ford EcoSport nos EUA: principal mudança em relação ao brasileiro está na ausência de estepe pendurado à tampa do porta-malas
Imagem: Divulgação

Leonardo Felix

Do UOL, em São Paulo (SP)

08/01/2018 12h33

Apontamos o que muda e o que é compartilhado de maneira igual entre as variações brasileira e americana do SUV compacto

A Ford começou nesta semana a vender o EcoSport no mercado americano. Será a primeira vez que o SUV compacto, conhecidíssimo no mercado brasileiro (onde o modelo nasceu) será vendido no maior mercado automotivo do mundo. As unidades comercializadas lá serão produzidas na Índia.

Origem não é a única diferença do EcoSport feito para os EUA em relação àquele que temos no Brasil -- ambos já dotados da reestilização de meia-vida lançada aqui em julho do ano passado. Há distinções de posicionamento de preço e de alguns equipamentos.

Enquanto o Eco do "tio Sam" custará entre US$ 19.995 e US$ 26.740, sem contar impostos estaduais (o equivalente à faixa entre R$ 66 mil e R$ 87 mil), o nosso vai de R$ 77.990 a R$ 96.850.

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Motor das versões básicas também muda: se o nosso "jipinho" utiliza o 1.5 3-cilindros aspirado flex da família Dragon, de 137 cv (etanol), o que vai da Índia para o EUA está equipado com o mesmo 1.0 EcoBoost (3-cilindros com turbocompressor e injeção direta) oferecido em nosso país no Fiesta, capaz de render 125 cv.

Outra modificação importante: o EcoSport de lá não tem estepe pendurado à tampa do porta-malas, porque a estrutura viária de lá permite que se rode apenas com um kit de reparo rápido dos pneus. Por aqui, a limitação de projeto -- colocar o estepe dentro da carroceria tiraria muito espaço do já apertado porta-malas -- não permitiu adotar a mesma solução.

Mais diferenças, e também igualdades

Por outro lado, ambas as versões de topo (Titanium aqui; SES lá) utilizarão o propulsor 2.0 4-cilindros aspirado (mas com injeção direta) da linha Duratec, com o único aparte de ser bicombustível e chegar a 176 cv com etanol na especificação brasileira (o americano bebe só gasolina e vai a 170 cv). Câmbio automático de seis marchas também é o mesmo.

Também surpreende a proximidade das listas de equipamentos dos dois modelos. Tanto o EcoSport brasileiro quanto o dos EUA vêm de fábrica com sete airbags, trio elétrico, controle de estabilidade com assistente anticapotamento, direção elétrica e central multimídia Sync 3 com assistente de chamada emergencial em caso de acidentes, entre outros itens, em todas as versões.

Nesse aspecto mudam alguns detalhes: nos EUA há câmera de ré, rodas de liga leve aro 16 e luzes diurnas em LED desde a versão mais básica, a S, enquanto o nosso guarda esses equipamento para a intermediária Freestyle. Já o sistema de som do EcoSport mais caro nos EUA é um Bang & Olufsen com nove alto-falantes e um subwoofer, enquanto o nosso usa conjunto Sony com cinco alto-falantes e quatro tweeters.

Na parte de segurança, o EcoSport gringo leva alguma superioridade ao oferecer assistente de frenagem emergencial e retrovisores externos com desembaçador.

Em contrapartida, nosso Eco tem alarme e volante revestido em couro em qualquer versão e o deles, só a partir da SE (a segunda mais barata). Também levamos vantagem na versão de topo Titanium com os bancos revestidos 100% em couro de tom creme -- nos EUA o modelo usa um acabamento com couro e vinil, além de faixas em tom laranja espalhadas por assentos e painel, cujo gosto é bem duvidoso).