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Fiat Argo HGT tem tamanho de compacto, motor 1.8 e acabamento de primeira

André Deliberato

Do UOL, em Indaiatuba (SP)

31/05/2017 00h01

Modelo estabelece bom padrão de conforto, mas foca no "compacto" e foge do rótulo "premium"; assista à vídeo-avaliação de UOL Carros

UOL Carros teve a oportunidade de conhecer o inédito Fiat Argo, durante prévia no início do mês passado. Andamos em pista fechada com a versão HGT, que funciona como topo de gama e usa tanto o câmbio manual (de cinco marchas, o mesmo de toda a Fiat), de R$ 64.600, quanto a transmissão automática (de seis velocidades, padrão com Jeep Renegade e Fiat Toro de entrada), de R$ 70.600.

Confira os preços e lista de equipamentos de todas as versões.

Neste primeiro contato, nossa equipe gostou particularmente do bom espaço interno (ótimo para quatro pessoas, mesmo que os passageiros da frente sejam altos) e do nível de acabamento, superior ao que hoje é oferecido por Chevrolet Onix e Hyundai HB20, que começam na casa dos R$ 45 mil, e no mesmo patamar de Ford Fiesta e Citroën C3, estes já na faixa dos R$ 55 mil.

Os dois últimos são rivais naturais, mas a Fiat esconde o jogo (tentando tirar o peso de seus ombros, já que nunca foi boa em vender carro de maior valor, até a chegada da picape Toro). Executivos da marca elencam principalmente os menores Onix e HB20 como competidores.

Mas não é bem assim, já que o Argo é maior e com nível de equipamentos (nesta versão HGT) mais condizente com o degrau dos compactos premium, mesmo.

O visual cativa: de frente, é uma versão concentrada do Tipo europeu, mesmo que de certos ângulos se pareça demais (mesmo!) com modelos da Volkswagen, como o Gol; de traseira, embora as lanternas bipartidas remetam ao Hyundai HB20, pode-se dar a desculpa de que o charme é praticamente o mesmo que o de hatches da Alfa Romeo, submarca do Grupo FCA na Europa.
 
Há detalhes, porém, que não precisavam existir, acreditamos: manter o defasado e gastão motor 1.8 E-torq em linha -- abrindo mão, ao menos por ora, de utilizar alguma solução com turbo, como Punto e Bravo já fizeram -- é deixar de oferecer eficiência num segmento de consumidores exigentes. Neste caso, o câmbio automático de seis marchas salva, por atender àquele que já é o padrão do mercado (inclusive nos rivais menores).
 
Estão confirmados também os motores 1.0 (três-cilindros) e 1.3 (quatro-cilindros) de Mobi e de Uno para mover um carro que é maior e mais equipado. A Fiat garante que funciona e ainda afirma que com estes motores obteve a nota A (eficiência máxima) para o Argo tanto no segmento, quanto no geral.
 
Agora que já foi apresentado ao Argo, sinta-se livre para comentar e volte ao longo da semana: UOL Carros trará preços, detalhes esmiuçados do novo carro e a comparação com estes rivais (declarados ou não).

Fiat Argo será líder de vendas este ano? Sim ou não

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Os rivais

Aproveite e se ligue, desde já em dois rivais reais: o recém-renovado Citroën C3 2018, com motor eficiente e novo câmbio automático de seis marchas...

... e o já conhecido Ford Fiesta, bem versátil em termos de motorização (como o 1.0 turbo), com muita eletrônica e preço reduzido para compensar o estilo datado.