S10 flex ganha câmbio automático para retomar liderança da Hilux; assista
Picape enfim passa a oferecer versões sem pedal de embreagem em sua motorização mais acessível. Veja preços
Desde que a nova geração da Hilux chegou ao mercado, em novembro de 2015, conseguiu colocar a Toyota no topo do segmento de picapes médias no Brasil. Ocupou, com isso, o trono que já há algum tempo vinha servindo à Chevrolet S10.
Não importa que a Hilux tenha seus problemas de projeto ou cobre caro para entregar um bom pacote, nem que a S10 tenha ficado mais atual e tecnológica em meados do ano passado. O fato é que a representante da General Motors não oferecia versões com câmbio automática na configuração flex, e isso fazia muita diferença (em favor da Hilux, claro).
A fabricante enfim vai preencher tal lacuna. Desde meados deste mês já começou a abastecer as concessionárias com a S10 flex automática, já como ano-modelo 2018. Preços ficarão entre R$ 107.990 e R$ 129.990 em duas versões, LT e LTZ (lista de equipamentos é a mesma das versões homônimas com câmbio manual), sempre com cabine dupla e opção de tração 4x2 ou 4x4.
Veja a lista de preços:
+S10 2.5 flex A/T LT 4x2: R$ 107.990
+S10 2.5 flex A/T LT 4x4: R$ 116.990
+S10 2.5 flex A/T LTZ 4x2: R$ 122.990
+S10 2.5 flex A/T LTZ 4x4: R$ 129.990
Executivos da marca não têm receio de falar que a meta é retomar a liderança. "A configuração flex deve se tornar responsável por cerca de 85% das vendas da S10 flex. O potencial de crescimento é grande", contou a UOL Carros Hermann Mahnke, diretor de marketing da GM para a América do Sul, em apresentação prévia do produto a jornalistas.
No primeiro trimestre de 2017 a Hilux emplacou 7.406 unidades contra 5.878 da S10 -- dados da Fenabrave (associação dos concessionários). Isso significa que a GM terá de buscar uma diferença média de 500 exemplares comercializados ao mês, algo longe de ser impossível.
O que mais muda
Tudo bem que a transmissão usada para equipar esta nova configuração é a já conhecida automática de seis marchas usada como "coringa" em toda a gama da Chevrolet, incluindo a S10 diesel. Isso não significa, porém, que não foram necessárias adequações para casar bem o câmbio com o motor 2.5 CIDI de 206 cv e 27,3 kgfm (etanol).
As modificações são sutis, mas contribuíram para deixar a S10 suave e esperta (pelo menos para os padrões de uma picape média). Entre elas estão: reprogramação do módulo do controle de transmissão, alongamento da relação do diferencial, novo mapa de aceleração e coxins de motor e transmissão mais rígidos.
A S10 flex A/T também adotou novos emblemas de identificação do modelo nas portas e um inédito coxim de cisalhamento para aprimorar conexão entre chassi e cabine. Tais evoluções devem ser em breve aplicadas à linha 2018 com motorização turbodiesel.
Em rápido teste realizado em circuitos fechados de asfalto e lama no campo de provas da montadora, UOL Carros atestou que a configuração está, mesmo, muito bem acertada: motor e transmissão "conversam" bem, proporcionando trocas de marcha muito suaves (e até rápidas), além de respostas diretas aos comandos do acelerador.
Consumo no programa de etiquetagem do Inmetro para as versões com tração 4x2 é, respectivamente nos ciclos estrada/cidade: 9,4/7,9 km/l (gasolina) e 6,4/5,3 km/l (etanol), o que rende notas A no segmento e C no geral. Com tração 4x4 as medições oficiais ficaram em: 9/7,4 km/l (gasolina) e 6,2/5 km/l (etanol), gerando notas B e D, respectivamente.
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