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Ford Ecosport 2018 será conectado sem perder estepe exposto; veja

Ford EcoSport brasileiro - Luan Alves/Murilo Góes/Arte UOL Carros - Luan Alves/Murilo Góes/Arte UOL Carros
Desenho dianteiro do EcoSport brasileiro (esquerda) é idêntico ao do americano (direita) e deve manter DRL em LED, mas ainda carece de acabamento fino como enxertos cromados
Imagem: Luan Alves/Murilo Góes/Arte UOL Carros

Eugênio Augusto Brito<br>Leonardo Felix

Do UOL, em São Paulo (SP)

06/02/2017 12h06

Flagra mostra SUV reestilizado rodando na Bahia

Certo, já não existe mais qualquer tipo de mistério sobre como será o facelift de meia-vida do Ford Ecosport. O suvinho reestilizado já foi mostrado ao mercado americano no fim do ano passado, no Salão de Los Angeles, e só este mês já deu as caras na CES de Las Vegas e no Salão de Detroit.

A questão é que até agora só vimos o novo Eco feito para o mercado americano, e sabemos que nem tudo que foi aplicado para o público de lá será aproveitado no daqui -- cujo lançamento ocorrerá no final do primeiro semestre. 

Flagra Ford EcoSport 2018 no Brasil - Luan Alves/UOL - Luan Alves/UOL
Comboio flagrado perto de Camaçari (BA), onde SUV será produzido, rodava com três unidades, todas munidas de estepe pendurado
Imagem: Luan Alves/UOL
Vídeo e fotografias enviados pelo leitor Luan Alves mostram um comboio de três unidades rodando em Imbassaí (BA), perto da fábrica da Ford de Camaçari.

Todos os veículos tinham o tradicional estepe pendurado à tampa do porta-malas, item limado da configuração que será vendida nos Estados Unidos (assim como em algumas versões na Europa). UOL Carros pode afirmar que, por aqui, o pneu reserva exposto será mantido em todas as versões.

Há dois fatores para isso: primeiro, por que o Ecosport deve em espaço interno a seus rivais, e é preciso preservar o bagageiro limpo para não perder volume. Afinal, estamos falando de facelift -- ainda que profundo -- não troca de geração.

Segundo, porque tirar o estepe significaria fazer mudanças mais profundas nos moldes de para-choque traseiro e chapa da tampa do porta-malas, o que significa aumento de custos. E isso não vale a pena, pelo menos não para todas as versões e não neste momento de baixa do modelo da Ford, embora rivais tenham ignorado o item e a moda pareça estar arrefecendo no Brasil. 

Ford EcoSport 2018 brasileiro ao lado da futura linha 2019 americana: estepe exposto é principal diferença na traseira - Luan Alves/Murilo Góes/Arte UOL Carros - Luan Alves/Murilo Góes/Arte UOL Carros
Eis a grande diferença do Eco 2018 brasileiro (esquerda) para o americano (direita): ausência do pneu reserva exposto deixou traseira do segundo mais limpa
Imagem: Luan Alves/Murilo Góes/Arte UOL Carros

Enfim na era da conectividade

Em um ponto o Ecosport 2018 seguirá à risca o modelo americano: haverá tela multifuncional sobressaindo o console central, já equipada com o sistema Sync 3 e a possibilidade de integração com Android Auto e Apple Carplay. A Ford prepara novos aplicativos e funcionalidades, mas essa atualização tira o Ecosport da era da telinha monocromática e o equipara ao que a concorrência já oferece.

O que mais dá para ver

Desenho das rodas de liga leve aro 16 com cinco raios duplos é inédito e idêntico ao do novo Eco americano, além de um pouco mais limpo do que a linha atual oferecida em nosso mercado. No entanto, nos exemplares flagrados na Bahia elas ostentavam um provisório acabamento escurecido.

Com parte da carroceria exposta, foi possível notar no vídeo a presença de duas pinturas: um vermelho sólido, já existente na gama, e um inédito tom metálico de cobre, que deve ser uma das cores de lançamento.

A unidade que aparece no vídeo, aliás, também deixa enxergar (mesmo que seja preciso muito esforço para isso) a continuidade dos freios traseiros a tambor (nos Estados Unidos o Ecosport vai usar disco nas quatro rodas).

Já o visual dianteiro está igual, seguindo mesmo padrão estilístico adotado pelo primo maior Edge. A leve camuflagem não deu abertura para confirmação, mas nossa aposta é de que a luz diurna em LED também estará presente na configuração brasileira.

Motorização já foi antecipada por UOL Carros: inédito 1.5 3-cilindros naturalmente aspirado da família Dragon, cuja potência ainda não foi revelada, e manutenção do 1.6 Sigma TiVCT (131 cv com etanol) e do 2.0 4-cilindros Duratec (147 cv), todos flex.

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