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Nissan Kicks intermediário chega a R$ 84.900; versão básica fica para 2017

Exibida no Salão de SP, nova versão não oferece teto bicolor, mas mantém acabamento em preto brilhante nas colunas - Divulgação
Exibida no Salão de SP, nova versão não oferece teto bicolor, mas mantém acabamento em preto brilhante nas colunas Imagem: Divulgação

Leonardo Felix

Do UOL, em São Paulo (SP)

29/11/2016 13h18

Versão SV Limited tem menos itens de série e é R$ 5 mil mais barata

Mal terminou o Salão do Automóvel de São Paulo e a Nissan já levou às concessionárias a versão SV Limited do Kicks, por R$ 84.900. Embora seja por enquanto a mais barata -- já que a única versão vendida até o momento era a SL, de R$ 89.990 --, ela chega para compor na verdade a faixa intermediária da gama.

UOL Carros apurou que em maio de 2017, quando a marca enfim lançar o Kicks nacional -- produção na fábrica de Resende (RJ) começa em março --, vai completar a lista de versões com uma mais em conta (meta é deixá-la abaixo de R$ 80 mil), com provável opção de câmbio manual (atualmente o jipinho usa só transmissão CVT). O nome deve ser S, tal qual ocorre com March e Versa.

O plano, com isso, é aumentar gradativamente o volume de vendas -- são mais de 7 mil unidades emplacadas desde o lançamento até o fim de novembro -- até que o Kicks possa brigar de vez entre os SUVs compactos mais comercializados do Brasil, só quando já estiver nacionalizado.

O que o Kicks SV tem (e perde)

Em relação ao Kicks SL, o SV perde os seguintes itens de série: revestimento em couro de bancos e guarnição das portas; acendimento automático dos faróis; airbags laterais e de cortina; e fileira traseira de assentos "gravidade zero" (tecnologia que visa a melhorar a ergonomia para viagens longas, e que recebe este nome por ter sido desenvolvida pela Nasa).

Deixa de contar também com a câmera de 360 graus para auxílio a manobras, o detector de objetos em movimento, o ar-condicionado digital (o do SV é manual) e o sistema de som com dois tweeters auxiliares. Não há opcional de pintura bicolor com teto laranja, como na versão SV, e o acabamento interior só existe na cor preta.

Alguns outros equipamentos foram mantidos, tais quais: direção elétrica; controles de estabilidade e tração; auxílio a partida em rampas; sensores traseiros de estacionamento; bancos dianteiros tipo "gravidade zero"; vidros elétricos com função antiesmagamento para o motorista; quadro de instrumentos digital dividido em 12 telas; e central multimídia com navegador GPS.

Motorização segue sendo a 1.6 4-cilindros flex de 114 cv (gasolina ou etanol), sempre acoplada à transmissão continuamente variável.

Resende se apronta

Enquanto Kicks SV e SL continuam a vir do México, a fábrica de Resende já se apronta para iniciar a produção. Nas últimas semanas a área de pintura iniciou o treinamento para pintar as carrocerias em dois tons (o popular "saia e blusa") do suvinho.

O processo é mais complexo que o de pintura em cor única, conforme explicado recentemente por UOL Carros. "Essa técnica requer reforço no mascaramento do veículo", explicou o gerente de manufatura da Nissan, Fernando Bittencourt. Segundo a fabricante, 10 novos funcionários foram contratadas só para isso.

Além de branco/laranja e cinza/laranja, já disponíveis, a Nissan deve lançar também uma combinação de preto com prata, exibida de forma experimental no Salão de São Paulo.