Novo Honda City já tem preço: de R$ 53.900 a R$ 69 mil
A segunda geração do Honda City brasileiro ainda não foi lançada oficialmente -- isso só vai ocorrer nos dias 16 e 17 deste mês --, mas a fabricante resolver encerrar o mistério ao divulgar informações preciosas sobre o novo modelo nesta segunda-feira (1º). Por exemplo, o preço: a linha 2015 do sedã vai custar entre R$ 53.900 e R$ 69 mil.
Segundo a fabricante, interessados já podem fazer a reserva do novo modelo nas concessionárias. O preço inicial de R$ 53.900 é válido para a versão DX 1.5 com câmbio manual de cinco marchas. A configuração seguinte é a EX 1.5, que não teve o valor revelado, mas troca o atual câmbio automático pela nova transmissão CVT (polias, com "infinitas" relações, mas que no caso do novo Fit -- que usa o mesmo sistema -- não traz simulação de marchas). Por fim, teremos a EXL, também 1.5 com CVT, a R$ 69.000.
Na geração atual, o sedã compacto "premium" da Honda pode ser encontrado pelos seguintes valores: R$ 50.990 (DX manual), R$ 56.470 (Sport manual), R$ 60.450 (LX automático) e R$ 64.990 (EX automático). Assim, a configuração mais básica ficará R$ 2.910 mais cara (alta de 5%), enquanto a mais completa sobe R$ 4.010 (pouco mais de 6% de elevação).
NOVA PLATAFORMA
Apresentado no começo deste ano no mercado asiático (na Tailândia, mais precisamente), o novo City brasileiro segue sendo fabricado em Sumaré (SP), na mesma linha do médio Civic e também do novo Fit. Fit e City, aliás, seguem dividindo plataforma e sua produção migrará em 2015 para a unidade que está sendo erguida em Itirapina (SP), onde também será feito o SUV Vezel (certamente com outro nome).
De acordo com o comunicado da Honda, além de mudanças de visual externo e interno (detalhes cromados e em preto brilhante, airbags frontais e laterais, ar-condicionado digital e sistema de som com tela de cinco polegadas nas versões mais caras), o sedã terá novo conjunto mecânico: na real, trata-se da mesma solução adotada no Fit, com um único motor (o 1.5 i-VTEC flex, com duplo comando de válvulas e sem o tanque de gasolina para partidas a frio, capaz de gerar 115/116 cv e 15,2/15,3 kgfm com gasolina e etanol, respectivamente) associado a câmbio manual de cinco marchas (no DX) ou ao CVT (versões EX e EXL).
Há uma diferença, porém: a Honda parece ter ouvido algumas críticas feitas ao comportamento monocórdico do CVT do novo Fit a ponto de alterar a configuração da caixa no City. No sedã, ela simula sete marchas (a exemplo do que ocorre no novo Toyota Corolla) e permite trocas manuais por borboletas atrás do volante.
UOL Carros participará do lançamento oficial, no final da quinzena, para trazer detalhes e preços completos, estimativas de mercado e, principalmente, impressões ao volante do novo sedã.
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