Mercedes-Benz mostra ebike, bicicleta elétrica de R$ 10 mil, no Salão
São 26 quilos, visual premiado em concurso de design europeu e tecnologia surpreendente: a smart ebike, feita pelas alemãs Grace e Mercedes-Benz, é uma bicicleta elétrica no espaço dedicado a alguns dos carros mais cobiçados do planeta. O nome, todo em minúsculas, faz referência ao estilo da submarca do grupo alemão, conhecida no Brasil pelo carrinho fortwo, e à conectividade da bicicleta.
A até 25 km/h, a ebike funciona como moto, empurrada por baterias de 423 Wh, encasuladas num pacote destacável no centro do quadro; acima disso, você precisa pedalar. Mas tudo é facilitado por equipamentos típicos de carro: há freios a disco, LEDs formandos as luzes frontal e traseira, corrente "limpa" (sem lubrificante e feita de composto plástico, mais resistente) e até computador de bordo -- que você vê aqui em UOL Carros, mas não está na bicicleta exposta no Salão; como ele também é destacável, a Mercedes resolveu retirá-lo para evitar o furto.
INTERAÇÃO
O computador de bordo é o centro de interatividade da ebike. Na telinha monocromática surgem dados do velocímetro, hodômetro, cronômetro e também sobre o uso e carga das baterias.
Há ainda ajustes para o auxílio elétrico: ele pode funcionar a favor das pedaladas, diminuindo a força que o ciclista precisa fazer (complementar às três marchas tradicionais existentes); ou contra, e neste caso qualquer esforço feito pela pessoa sobre a bicicleta, bem como a ação dos freios, será captado pelo sistema elétrico (mostrado na foto abaixo, e que compartilha tecnologia com o smart fortwo mhd) para recarregar as baterias.
E qualquer ação da telinha pode ser compartilhada e controlada também através de smartphones, permitindo um acompanhamento preciso da rotina de uso.
O grande diferencial da bicicleta é também seu maior entrave às vendas no Brasil. Por ser capaz de se movimentar autonomamente até uma certa velocidade, a ebike tem o mesmo status de motos e ciclomotores. Em alguns países da Europa, nada muda em relação a uma "magrela" comum; em outros, porém, e no Brasil, a falta de regulamentação faz com que os impostos pagos sejam os mesmos atribuídos às motos. Assim, o preço de 2.850 euros (equivalente a R$ 7.500) pularia para algo entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, inviável segundo a Mercedes-Benz do Brasil.
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