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Renault muda visual do Sandero, seu líder de vendas, que parte de R$ 28.700

<b>Renault Sandero 2012: plástica lhe deu visual um pouco mais agressivo</b> - Divulgação
<b>Renault Sandero 2012: plástica lhe deu visual um pouco mais agressivo</b> Imagem: Divulgação

Da Redação<br>Do enviado a Florianópolis (SC)

09/05/2011 19h09Atualizada em 10/05/2011 11h18

A Renault começa a apresentar nesta segunda-feira (9) a linha 2012 do Sandero, seu carro de maior sucesso no Brasil. Pouco menos de quatro anos depois de seu lançamento, o modelo com DNA da romena Dacia passou pela primeira plástica, tanto externa quanto interna. O carro completamente pelado e com motor 1.0, denominado Authentique, parte agora de R$ 28.700, menos do que custava em novembro de 2007. Já sua versão top, a aventureira Stepway, começa em R$ 42.600.

Estes valores se dilatam com a inclusão de itens opcionais quase obrigatórios: por exemplo, o Sandero Authentique não tem nem ar quente, limpador e desembaçador do vidro traseiro e antena. Para dotá-lo disso, o básico dos básicos num hatch, são mais R$ 550 (ou R$ 1.700 para esses itens mais direção hidráulica). Para ver a lista completa de preços e os pacotes de opcionais, clique aqui.

Na parte de estilo, o Sandero 2012 (ou Novo Sandero, como quer a Renault) ficou mais alinhado com a tradição da gama europeia da fabricante. A grade dianteira fechada na altura do conjunto óptico, com o logotipo em forma de losango ao centro, remete tanto ao atual Twingo francês quanto ao Clio dos anos 1990. Houve um distanciamento em relação à Dacia.

Algumas correções foram efetuadas no conteúdo do Sandero. Os comandos dos vidros elétricos saíram do painel frontal e migraram para onde sempre deveriam ter estado se não fosse tão necessário economizar fiação: nas portas. O acesso ao tanque de combustível agora é liberado por uma alavanca no interior da cabine. A Renault afirma ter investido num isolamento acústico mais eficiente -- o excesso de ruído na cabine era uma queixa comum no modelo antigo -- e apresenta também novas estampas nos tecidos. No entanto, um dos itens mais toscos continuou igualzinho: a luz-espia única para as setas de direção.   

O Sandero não terá impedimentos estruturais para se adaptar à obrigatoriedade do ABS e dos airbags, que vigorará a partir de 2014, mas por ora esses itens só estão disponíveis como opcionais, ao preço de R$ 2.500 (o pacote inclui ainda o terceiro apoio de cabeça traseiro e, como mimo, revestimento de couro no volante). Os propulsores da gama são os conhecidos bicombustíveis 1.0 16V Hi-Flex (77 cavalos/10,1 kgfm com etanol), 1.6 8V Hi-Torque (95 cv/14,1 kgfm) e 1.6 16V Hi-Flex (112 cv/15,5 kgfm), este último exclusivo do Stepway.

Desde seu lançamento, segundo dados da própria Renault, foram emplacadas no Brasil cerca de 180 mil unidades do Sandero. O modelo responde por nada menos que 43% das vendas da marca francesa por aqui. Esse sucesso explica a cautela com que foi tratada essa primeira reestilização, mais perto dos quatro anos de vida do Sandero do que dos três. Em time que está ganhando só se mexe aos 45 do segundo tempo. 

A Renault manteve a garantia total de três anos, mas adiou a principal alteração mecânica no carro para reforçá-lo na guerra contra variados rivais, que vão de versões do Volkswagen Gol até o Fiat Punto, passando por JAC J3 e Chevrolet Agile (é esse o preço que se paga por ser um "hatch compacto-mas-espaçoso"): por enquanto o carro continuará sendo vendido apenas com câmbio manual.

UOL Carros está em Florianópolis acompanhando o lançamento do Sandero 2012, e participará de test-drive do modelo nesta terça-feira (10).

Viagem a convite da Renault.