Volvo aposta que assinatura de carro e modelos autônomos vão bombar
Empresa sueca quer lucrar tanto quanto marcas de luxo alemãs, mas tendo carro como "serviço", não como "bem"
A Volvo Cars apostando que os veículos sem motorista representarão um 1/3 de suas entregas em meados da próxima década, estabelecendo a meta mais ambiciosa da indústria automotiva para a nova tecnologia.
Metade dos carros que a empresa sueca oferece estarão disponíveis por meio de seu serviço de assinatura, abrindo caminho para mais de 5 milhões de consumidores e gerando novas fontes de receita, disse a Volvo nesta quinta-feira em conferência sobre seus novos planos.
Enquanto várias montadoras incluíram táxis-autônomos em suas futuras linhas, a Volvo é a primeira marca global proeminente a definir uma meta para as entregas. Suas vendas aumentaram 7% no ano passado, para 571.577 veículos.
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Carro é serviço
A Volvo, agora propriedade da Zhejiang Geely Holding Group, do bilionário chinês Li Shufu, reiterou a meta de igualar as margens de lucro de outras fabricantes de luxo, afirmando que o crescimento das vendas será impulsionado em parte pela demanda das operadoras de táxis-autônomos.
"Essas iniciativas ajudarão a transformar a Volvo de uma empresa puramente automotiva em uma provedora direta de serviços ao consumidor", disse o CEO Hakan Samuelsson em comunicado.
Os veículos sem motorista ainda estão em fase inicial de desenvolvimento e os programas de teste foram prejudicados por uma série de acidentes fatais.
Mesmo assim, empresas de tecnologia e fabricantes de veículos já estabelecidos, como a Waymo (esforço conjunto de Google, Fiat-Chrysler e Jaguar Land Rover), estão unindo forças, e o Reino Unido anunciou uma estratégia nesta semana para apoiar os projetos.
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