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Volvo aposta que assinatura de carro e modelos autônomos vão bombar

Volvo autônomo 2 - Divulgação
Volvo autônomo 2
Imagem: Divulgação

Tom Lavell

08/06/2018 04h00

Empresa sueca quer lucrar tanto quanto marcas de luxo alemãs, mas tendo carro como "serviço", não como "bem"

A Volvo Cars apostando que os veículos sem motorista representarão um 1/3 de suas entregas em meados da próxima década, estabelecendo a meta mais ambiciosa da indústria automotiva para a nova tecnologia.

Metade dos carros que a empresa sueca oferece estarão disponíveis por meio de seu serviço de assinatura, abrindo caminho para mais de 5 milhões de consumidores e gerando novas fontes de receita, disse a Volvo nesta quinta-feira em conferência sobre seus novos planos.

Enquanto várias montadoras incluíram táxis-autônomos em suas futuras linhas, a Volvo é a primeira marca global proeminente a definir uma meta para as entregas. Suas vendas aumentaram 7% no ano passado, para 571.577 veículos.

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Carro é serviço

A Volvo, agora propriedade da Zhejiang Geely Holding Group, do bilionário chinês Li Shufu, reiterou a meta de igualar as margens de lucro de outras fabricantes de luxo, afirmando que o crescimento das vendas será impulsionado em parte pela demanda das operadoras de táxis-autônomos.

"Essas iniciativas ajudarão a transformar a Volvo de uma empresa puramente automotiva em uma provedora direta de serviços ao consumidor", disse o CEO Hakan Samuelsson em comunicado. 

Os veículos sem motorista ainda estão em fase inicial de desenvolvimento e os programas de teste foram prejudicados por uma série de acidentes fatais.

Mesmo assim, empresas de tecnologia e fabricantes de veículos já estabelecidos, como a Waymo (esforço conjunto de Google, Fiat-Chrysler e Jaguar Land Rover), estão unindo forças, e o Reino Unido anunciou uma estratégia nesta semana para apoiar os projetos.