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Honda PCX 2016 com start/stop fica mais eficiente a R$ 10.299; assista

Arthur Caldeira

Da Infomoto, exclusivo para UOL Carros

02/01/2016 15h15

A Honda fez alterações que deixaram o novo PCX mais bonito e, sobretudo, eficiente, sem alterar as características práticas: câmbio CVT, abertura do tanque e do assento por meio de um botão e porta-objetos no escudo frontal com entrada USB e ponto 12V fazem do scooter um bom veículo urbano.

Produzida em Manaus (AM), o PCX chegou recentemente à rede Honda com aumento em torno de 10% em relação ao modelo anterior. A versão avaliada, DLX (Deluxe), vem na cor branca fosca com rodas douradas e tem preço de tabela de R$ 10.699. A versão DLX do modelo anterior saía por R$ 9.687. Ainda há disponível o modelo Standard (básico), nas cores preta e cinza metálica, que tem preço sugerido de R$ 10.299 (antes custava R$ 9.267) e as diferenças se resumem à pintura e à cor das rodas. Os preços têm como base o Estado de São Paulo e não incluem as despesas de frete e seguro. A garantia passou a ser de três anos, sem limite de quilometragem e com fornecimento gratuito de óleo em sete revisões.

Líder do segmento no país (19.819 unidades de janeiro a novembro no Brasil), o PCX 2016 traz aprimoramentos importantes no trem-de-força. O novo motor tem a mesma arquitetura (um cilindro com refrigeração líquida), porém com menor capacidade cúbica: passou de 152,9 cm³ para 149,3 cm³. Com isso, pode ser conduzido por pilotos com menos experiência. A mudança trouxe uma pequena redução no desempenho: a potência máxima agora é de 13,1 cv (8.500 rpm) e o torque máximo de 1,36 kgfm (5.000 rpm), contra os 13,6 cv e 1,41 kgfm da versão anterior.

Junto ao sistema "Idling Stop" -- nome pomposo dado pela Honda para o start/stop, que desliga automaticamente o motor em paradas por mais de três segundos e o religa assim que se gira o acelerador, a exemplo de carros --, o consumo de combustível diminuiu: chegamos a rodar 37 km/l, na cidade, e 35 km/l, na estrada. Antes, os números eram de 35 e 30 km/l, respectivamente. Com o tanque maior, agora de 8 litros, a autonomia foi ampliada a até 280 km; assim, não é preciso abastecer com tanta frequência.

Além disso, o PCX aparenta ter um pouco mais de fôlego para arrancadas: de 0 a 60 km/h, sai na frente até de motos de 250 cc. Já a velocidade final parece ser limitada, pois há um "corte" no motor quando o velocímetro atinge 110 km/h. Outros pontos importantes são a suspensão traseira reforçada, o aumento da capacidade do tanque de combustível para 8 litros (antes eram 5,9 l). .

Visual

À primeira vista, o visual do modelo 2016 não chama tanta a atenção. Até que se encontre e compare com um PCX anterior: o novo ganhou linhas angulosas mais modernas, uma nova bolha e sistema de iluminação com LEDs que deixam o farol mais eficiente. A luz bem branca ilumina melhor e garante mais segurança, assim como a nova lanterna traseira, maior. Os piscas, antes integrados à lanterna, agora estão mais separados e também visíveis. Outro diferencial, ligado à segurança, é a inclusão do pisca-alerta para indicar uma parada emergencial.

Redesenhado, o painel de instrumentos parece com o do Honda Civic: há um mostrador central com velocímetro analógico e uma pequena tela digital com hodômetro total, medidor de combustível, relógio e um computador de bordo, que informa o consumo médio.

Na traseira, uma nova alça para a garupa que, agora, traz um suporte para baú integrado. Outra bem-vinda melhoria, pois no PCX antigo era preciso furar o suporte para instalar um baú, que aumentasse a capacidade de carga do PCX. Embora generoso, o espaço sob o banco nesse scooter de 150 cc é menor do que no Lead 110. É necessária certa habilidade para acomodar, por exemplo, um capacete fechado e uma jaqueta com proteções. A praticidade fica por conta da abertura do assento por meio de um botão no escudo frontal.

Pilotagem

A experiência de guiar o novo PCX também mudou: o assento tem novo formato e textura sem o pequeno encosto lombar para o piloto, apesar do banco estar mais confortável. E o assento está a 76 cm do solo, o que facilita manobras e transmite confiança aos pilotos menos experientes.

Outra melhoria foram os novos amortecedores traseiros. Redimensionados e com curso de 85 mm, não bateram no fim de curso quando rodamos com garupa. Na dianteira, o garfo telescópio também foi reforçado e tem 100 mm de curso.

Os freios -- a disco, na dianteira, e a tambor, na traseira -- contam com o sistema de freios CBS (Combined Brake System), tecnologia que distribui parte da força aplicada ao freio traseiro para o dianteiro.