Suzuki GS 120 traz conjunto simples e eficiente por R$ 3.990
Receita da pequena Suzuki GS 120 traz ingredientes necessários para fazer sucesso: baixo preço (R$ 3.990) e eficiência. A palavra eficiência está ligada às necessidades do público de entrada, que compra sua primeira moto.
A moto é básica e de projeto simples. A começar pelo motor, de um cilindro, com apenas 113 cm³ de capacidade cúbica e refrigeração a ar/óleo. Sua potência é de apenas 8,43 cv e o torque, de 0,88 kgfm. Números que não empolgam, mas que são honestos na prática. A GS consegue encarar ladeiras, até com garupa, e não exige redução de marcha a todo momento.
Por falar em câmbio, o sistema rotativo da moto é bem fácil de operar. Suas quatro marchas são engatadas forçando o pedal para baixo -- semelhante às motocicletas CUB, como a Honda Biz e a Yamaha Crypton. Para reduzir as marchas basta usar o calcanhar. Associado a uma embreagem macia, o conjunto tem operação simples.
Como sua proposta é ser uma moto popular, a GS 120 não oferece partida elétrica. Caso o motor esteja frio, será preciso acionar a alavanca do afogador. Uma operação ultrapassada, mas necessária em modelos carburados. Nas saídas, o motor mostra disposição condizente com sua capacidade, deixando o piloto iniciante à vontade, sem medo que a moto morra.
Cavalete central ajuda a realizar pequenas tarefas de manutenção, como verificar a corrente
ESPARTANA
O banco tem desenho simples, mas é macio e sua camada de espuma oferece conforto à garupa. A suspensão é outro ponto de destaque: bichoque na traseira, que oferece regulagens (pré-carga das molas) para transporte de garupa ou cargas -- a moto conta ainda com um pequeno bagageiro. Já as rodas pequenas (17 polegadas) exigem cuidado.
Embora o forte da moto não seja velocidade, ela supera 80 km/h, permitindo circulação em vias rápidas nas cidades. Leve (107 kg), a GS 120 manobra com agilidade entre os carros e traz equipamentos que facilitam a vida do piloto. O cavalete central é um deles, muito útil na hora de estacionar e fazer a manutenção (como verificar a folga da corrente ou regular o freio traseiro).
Equipada com freio a tambor, o sistema exige que o piloto esteja alerta e antecipe as frenagens, pois é menos eficiente que os freios a disco.
Suzuki GS 120
+ Motor: Monocilíndrico, 4 tempos, OHC, refrigerado a ar/óleo.
+ Potência: 8,4 cv a 8.000 rpm.
+ Torque: 0,88 kgfm a 5.500 rpm.
+ Câmbio: Quatro marchas.
+ Alimentação: Carburador.
+ Dimensões: 1.900 mm x 750 mm x 1.050 mm (CxLxA).
+ Peso: 107 kg (em ordem de marcha).
+ Tanque: 9,2 litros
+ Preço: R$ 3.990.
O painel é básico e traz marcador de marchas, hodômetro total/parcial e luzes espias. Faz falta um marcador de combustível. Nos comandos o piloto conta com lampejador de farol alto e até contra peso nas extremidades do guidão, "luxos" nessa categoria.
Como a moto não estava emplacada e foi avaliada em um condomínio fechado, não foi possível avaliar seu consumo. Mas tudo leva a crer que sua autonomia (com tanque de 9,2 litros) seja outro ponto positivo.
Por ser uma moto de baixo preço -- pode ser adquirida em 60 parcelas de R$ 85,29 por intermédio de um consórcio da Suzuki -- e sua proposta é ser a primeira moto de muita gente, a GS 120 se mostra como uma excelente receita popular.
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