Topo

Nova Honda CBF 125 é lançada na Alemanha

Arthur Caldeira/Infomoto
Imagem: Arthur Caldeira/Infomoto

Da Infomoto*

11/10/2008 10h13

Apesar da bela moto conceito com motor V4 e da primeira aparição pública das superesportivas CBR 600RR e 1000RR -- que chegam equipadas com freios ABS controlados eletronicamente --, a verdadeira estréia mundial da Honda no Intermot, o Salão de Motos de Colônia, é um modelo de 125 cc: a nova CBF 125. Afinal, o alto preço dos combustíveis não é apenas um problema brasileiro e em toda a Europa as pessoas buscam alternativas econômicas para se locomover. E mesmo com o eficiente transporte público de muitas cidades européias, são as motocicletas (e scooters) de baixa cilindrada que têm se dado bem neste quadro, mostrando ser uma saída eficiente.

EXPECTATIVA PARA O BRASIL
Outro fator que faz com que a Honda aposte suas fichas no sucesso da nova CBF 125 é o fato de que em muitos países do Velho Continente não é preciso de uma habilitação específica para motos de baixa cilindrada, o que facilita sua comercialização.

Além da facilidade de pilotagem, o motor de um cilindro, 124,7 cm³, OHC e com refrigeração a ar traz o moderno sistema de injeção eletrônica da marca japonesa, resultando assim em economia de combustível. Segundo os números otimistas (demais) da Honda, o consumo da nova CBF 125 gira em torno dos 40 km/l. A potência é de 10,8 cv a 8.000 rpm.

Outro atrativo do novo modelo é seu apelo visual. Fugindo o pouco do tradicional desenho naked, a CBF 125 traz uma semi-carenagem que, aliada às rodas de liga leve, lhe confere um ar esportivo. Na ciclística a receita é tradicional -- quadro tipo berço duplo, garfo telescópico na dianteira e sistema bichoque na traseira. E a segurança do freio a disco na dianteira como item de série.

Apesar de ser fabricada na Índia, esse novo modelo é mundial. Sabendo que a brasileira CG 150 deve mudar para 2009 visando atender ao Promot 3 (as novas regras de emissão de poluentes), fica a dúvida: seria essa a nossa nova CG? Resta esperar para ver.

*por Arthur Caldeira, de Colônia (Alemanha)