Scooter de 250 cc da Piaggio une design e performance

Da Infomoto

  • Renato Durães/Infomoto

Beleza é fundamental. Mas, além do design arrojado (uma marca dos italianos), o scooter Piaggio Beverly Cruiser 250 reúne outras características que podem fazer a diferença na hora da compra: o modelo é ágil, confortável e transmite muita segurança, além de já estar dentro das rígidas normas de emissão de poluentes que entram em vigor no Brasil em 2009. O ponto negativo é o preço (sugerido) de R$ 22,5 mil.

Febre na Itália, os scooters vêm ganhando cada vez mais espaço nas ruas, avenidas e estradas brasileiras. Hoje, no Brasil, os amantes desses práticos veículos têm várias opções de compra, que vão de modelos de 50 cc aos de 650 cc. Porém, os scooters de roda grande -- 16 polegadas, como é o caso do Beverly 250 --, levam certa vantagem, já que absorvem melhor os impactos em pisos irregulares.

Para ajudar nessa difícil tarefa, os pneus adotados nesse scooter são largos, e o conjunto de suspensão está bem calibrado. Na dianteira, garfo telescópico, e, na traseira, bichoque, que conta com quatro posições de regulagem na compressão da mola.

Motor e freios
Fabricado na cidade italiana de Pontedera (Pisa), o Piaggio Beverly Cruiser traz motor de 250 cc equipado com injeção eletrônica de combustível, que oferece boas respostas e baixo consumo de combustível. O propulsor de quatro tempos, 22 cv a 8.500 rpm, pode levar esse scooter de média cilindrada a até 125 km/h.

FICHA TÉCNICA
Motor - Monocilíndrico de quatro tempos e refrigeração líquida
Capacidade cúbica - 244 cm³
Diâmetro x curso - 72mm X 60mm
Taxa de compressão - 11:1
Alimentação - Injeção eletrônica de combustível
Potência - 22 cv a 8.250 rpm
Torque - 2,02 kgfm a 5.000 rpm
Câmbio - CVT (transmissão continuamente variável)
Partida - Elétrica
Quadro - Duplo berço, com tubos de aço
Suspensão - Dianteira garfo telescópico, com 104 mm de curso; traseira bichoque regulável e 90 mm de curso
Freios - Dianteiro disco simples de 260 mm; traseiro disco simples de 260 mm
Pneus - Dianteiro 110/70-16"; traseiro 140/70-16"
Comprimento - 2.110 mm
Largura - 780 mm
Altura do assento - 790 mm
Peso seco - 157 Kg
Tanque - 10 litros, com 2,5 l na reserva
Preço - R$ 22,5 mil
Piaggio Beverly Cruiser 250
Com arrefecimento líquido, o motor do Beverly oferece bom torque (2,02 kgfm a 5.000 rpm), que pode ser sentido quando o piloto gira o acelerador para largar na frente do trânsito urbano. Só para comparar, a Honda Twister 250 tem potência máxima de 24 cv a 8.000 rpm, e torque máximo de 2,48 kgf.m a 6.000 rpm.

A transmissão totalmente automática do tipo CVT (continuamente variável) pode ser considerada a responsável pela agilidade e funcionalidade desse veículo. Com esse sistema de transmissão, que atua por intermédio de uma correia em "V", o Beverly 250 é um veículo bastante divertido e fácil de se pilotar: basta ligar e acelerar.

Além disso, o sistema de freios é bem eficiente e transmite segurança ao piloto, principalmente o traseiro. Detalhe: ambas as rodas estão equipados com disco ventilado de 260 mm.

Funcionalidade
A utilização de peças cromadas e a adoção do farol central nos remete aos modelos custom. Aliás, na parte frontal, a grade da Beverly Cruiser lembra os desenhos adotados nos antigos modelos Bugatti. Já o completo painel de instrumentos é bastante parecido com os utilizados nas motos BMW.

Mas é nos quesitos conforto e comodidade que esse scooter italiano apresenta seus grandes diferenciais. A postura ergonômica, a plataforma para apoiar os pés e o generoso banco (em dois níveis) são um convite para o piloto ficar um bom tempo sobre esse veículo clássico e elegante.

O Beverly 250 oferece ainda espaço para transportar pequenos objetos. No anteparo do escudo frontal há um compartimento onde é possível levar carteira, celular, óculos e até luvas. Na parte externa há uma argola para prender sacolas de supermercado. Sob o banco pode-se, ainda, guardar um capacete aberto. Há também um prático bagageiro. Com capacidade para 10 litros de gasolina, este Piaggio de média cilindrada tem autonomia para rodar mais de 200 km. (por Aldo Tizzani)

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