Topo

Veja evolução do VW Polo ao longo de 40 anos, no Brasil e no mundo

Arte UOL Carros
Imagem: Arte UOL Carros

Do UOL, em São Paulo (SP)

26/09/2017 04h00

Lançado globalmente há mais de 40 anos e presente no Brasil desde 2002 -- com um hiato de três anos em sua comercialização, visto que deixou de ser vendido em outubro de 2014 e está voltando à cena só agora), o Volkswagen Polo já pode ser considerado um dos modelos mais importantes da história da marca alemã.

Com a chegada da sexta geração, que ganhará as ruas brasileiras de maneira simultânea à Europa, embora com algumas diferenças de desenho, equipamentos e motorização, o compacto terá a missão de inaugurar uma nova fase da marca no país: linhas de produtos mais enxutas e comunicação mais clara e objetiva com os consumidores.

Tanto o Polo quanto sua plataforma MQB A0, que dará origem ao sedã Virtus, ao SUV T-Cross e a uma inédita picape compacta-média, são incrementos mais do que essenciais para reverter a forte perda de espaço da fabricante no mercado nacional.

Se a nova geração do modelo é tão importante assim, nada mais justo que UOL Carros faça um pequeno apanhado histórico do hatch ao longo dessas quatro décadas. Confira abaixo como o Polo evoluiu nesse tempo, no mundo e também no Brasil.

 

A evolução do Polo

  • Divulgação

    Primeira geração

    A primeira geração do Polo surgiu em 1975, nas configurações hatch e sedã, praticamente como um "rebadging" (termo em inglês que significa vender um mesmo veículo sob duas marcas diferentes, mudando apenas alguns detalhes visuais) do Audi 50. Não é à toa que o nosso primeiro Gol se assemelha a ele, visto que também é inspirado no Audi 50. Ter nascido da costela de um carro da marca das quatro argolas permitiu, desde o princípio, que o Polo fosse um hatch pequeno com características premium.

  • Divulgação

    Segunda geração

    A geração 2 apareceu em 1982 dando certo ar de perua ao Polo, devido ao segundo volume "esticado" e com vidro traseiro praticamente vertical. Também foi nela que a Volkswagen implantou o clássico conjunto óptico com faróis duplos, solução estética que ficaria marcada no Brasil com a chegada da quarta geração.

  • Divulgação

    Terceira geração

    O vidro traseiro a quase 90 graus continuava lá, mas o balanço recuado deixava novamente o Polo com cara de hatchezinho, e dessa vez com capô em forma de cunha e estilo mais esportivo. Arestas arredondadas conferiam ar de "anos 90" ao compacto, enquanto grade e faróis retangulares exprimiam o vigente padrão visual da Volkswagen. Qualquer semelhança com nosso primeiro "Gol bolinha" não é mera coincidência.

  • Rudolf Stricker/Wikimedia

    Quarta geração dá olá ao Brasil

    Em 2002 o Polo alcançou a quarta geração e enfim foi lançado no Brasil, assumindo a função de "compacto premium" da marca no país. Desde então passou a ser conhecido como um carro que entregava valentia e desempenho, mas falhas nas estratégias de posicionamento e preço sempre o impediram de deslanchar. Ah, sim: nesta fase de vida os faróis duplos ovalados estavam de volta. Leia mais

  • Murilo Góes/UOL

    Facelift da quarta geração

    Em 2005 o Polo brasileirou seguiu o padrão europeu e promoveu o primeiro facelift de meia-vida para a geração 4. Faróis, embora ainda com parábolas totalmente separadas, passaram a ser integrados por um mesmo nicho, enquanto a grade recebeu formato de trapézio. Leia mais

  • Divulgação

    Quinta geração nasce distante

    Chegado o ano de 2010, a Volkswagen apresentou globalmente a quinta geração do Polo, dando a ele o atual padrão estilístico que posteriormente veríamos em nosso Gol. Justamente por essa proximidade de propostas a fabricante descartou qualquer chance de lançá-la no Brasil, que teve de se contentar com...

  • Murilo Góes/UOL

    Brasil estica vida do Polo 4

    ...Uma segunda reestilização do Polo 4, que tentava alinhar o modelo brasileiro ao europeu, embora preservando características como os faróis biparábola, por exemplo. Não deu certo, e o Polo perdeu espaço gradativamente até ter sua produção descontinuada, em 2014. Para seu lugar, naquela época, o Fox assumiu o papel de "compacto premium" da marca. Leia mais

  • Stefanie Loos/Reuters

    Sexta geração na Europa

    Na apresentação global do Polo 6, em Berlim (Alemanha), ficou claro o trabalho da Volkswagen em associar o Polo ao primo maior Golf. A proposta foi criar um carro largo, tecnológico e com pegada esportiva, porém menor e mais acessível do que o hatch médio (daí o uso de acabamento com predominância de plástico duro). No Velho continente a sexta geração terá visual um pouco mais minimalista, conforme mostra a imagem.

  • Murilo Góes/UOL

    Sexta geração no Brasil

    Já no Brasil o Polo 6 terá dianteira um pouco mais agressiva, fruto do trabalho de design local para robustecer o para-choque. Ideia também é associá-lo ao Golf, inclusive com tecnologias que nem o próprio primo traz, como o painel com quadro de instrumentos e central multimídia 100% digitais em telas de altíssima resolução. O verdadeiro compacto premium da VW está de volta, portanto. Ainda assim, hatch perdeu alguns equipamentos presentes no coirmão europeu e também teve motorização "tropicalizada": configurações 1.0 e 1.6 aspiradas e 1.0 turbo. Leia mais