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Veja 5 fatos que você ainda não sabe sobre o Renault Kwid

Do UOL, em São Paulo (SP)

20/06/2017 04h00

Grande promessa do Salão de Buenos Aires para o Brasil, o Renault Kwid causou alvoroço por ser o primeiro carro de uma grande fabricante brasileira a ter etiqueta inicial abaixo dos R$ 30 mil em muito, muito tempo.

Sim, ele é pequenino, e não, não é refinado, nem potente (embora seja bem leve, com 790 kg, até 150 kg mais leve que os rivais próximos). Mas isso não é novidade no segmento -- e nem por isso outros lançamentos saíram com valores tão "acessíveis".

Novidade, de fato, é que a Renault vai apostar boa parte de suas fichas na receita de baixo custo, que UOL Carros já destrinchou, bem como em opções inteligentes de financiamento para fazer deste o seu "best seller" e passar a figurar entre as marcas que mais vendem no Brasil.

De novo, precisamos ficar de olho na veracidade da oferta (se o carro de menos de R$ 34 mil realmente vai existir nas loja), no pós-venda (se a garantia de três anos vai ter mesmo atendimento e manutenção a contento) e, claro, na segurança (qual nota o hatch subcompacto vai tirar no Latin NCAP).

Por ora, porém, UOL Carros quer falar de cinco pontos que passaram batidos na última semana, mas que podem influenciar sua compra ou te deixar longe do Kwid.

Tá mais pra Hot Wheels ou pra carro de verdade?

  • Popular, mas bonito e completinho

    Nenhum subcompacto ou compacto de entrada se livra de ser polêmico no visual: New Chery QQ, Fiat Mobi, Nissan March, Volkswagen up! são todos alvos de discussões pesadas quanto o assunto é estilo, mesmo que estejam alinhados com o visual do restante das linhas de suas marcas. O Kwid, porém, é inegavelmente harmonioso e parece menos um "hot wheelzão", ainda que conte com traços simples. Proporção de faróis e grades, contorno de lanternas, desenho da janelas, frisos e vincos laterais... até mesmo o grau de projeção dos para-choques ficou alinhado à proposta e tamanho do carro, sem deixar de ornar. Quanto ao pacote, sempre que comparado a rivais na mesma faixa de preço, o Kwid oferece mais: na versão inicial não tem direção assistida, nem ar-condicionado ou trio elétrico, mas isso é comum ao mercado, infelizmente, e a Renault coloca quatro airbags fugindo totalmente ao padrão; na versão de topo, temos câmera de ré, excelente sistema de navegação e conexão com celular, abertura elétrica de porta-malas e painel de instrumentos interessante. É pouco? No segmento, não. Leia mais

  • Murilo Góes/UOL

    Ele é estreito como o Fiat Mille

    Está vendo o painel de porta? O joelho esquerdo do motorista (assim como o direito do passageiro) vai conviver muito com ele. Falar que o Kwid tem 1,58 m de largura quer dizer pouco, mas vamos esclarecer apontando que ele é tão estreito como alguns carros com plataforma bem antiga. Podemos citar, por exemplo, o Fiat Mille, que foi projetado no começo dos anos 1980. Será fácil esbarrar, também, nos outros ocupantes, e passageiros mais corpulentos ficarão pouco confortáveis a bordo. Por que citar isso? Porque a Renault quer vender o modelo como "mini-SUV" e SUVs costumam ser bons não só de altura, mas também de espaço interno. Não é o caso. Leia mais

  • Cabine é surpreendentemente alta e arejada

    Se os joelhos ficam apertados, curiosamente há muito espaço para cabeça. O Kwid tem o espaço para o teto bem amplo, reduzindo a sensação de enclausuramento. Isso é bom, sobretudo, para quem passa longos períodos no trânsito. São 898 milímetros de altura da cabine (do assoalho ao teto), sendo que a altura do carro como um todo é de 1,47 m. Leia mais

  • Murilo Góes/UOL

    É calota, sim

    Teve leitor que discordou, teve quem duvidasse, mas as rodas de 14 polegadas do Kwid são de aço, com calotas. Na verdade, "super-calotas" muito bem desenhadas, imitando rodas de liga. Mas calotas, vamos repetir. Só uma versão tem rodas de liga e ela ainda não existe, é só um conceito por ora: a aventureira Outsider, que será lançada em 2018. Pior: são rodas de três parafusos e isso vai dificultar a vida (e encarecer o projeto) se você quiser trocar a calota por uma com outro desenho ou mesmo trocar tudo por rodas de liga leve reais. Leia mais

  • Murilo Góes/UOL

    Tem motor simplificado

    A linha SCe já é utilizada por Sandero e Logan, mas no caso do Kwid o três-cilindros de 1 foi simplificado para ser mais barato de fazer e ainda assim eficiente. Claro, a conta de consumo e emissões só bate porque o peso do carro também é menor. A Renault promete 15 km/l de gasolina na cidade. O trunfo do motor simples é que, teoricamente, ele tem manutenção mais fácil e, portanto, barata: lembrem-se, estamos falando de um carro que praticamente "reinaugura" o segmento de entrada no Brasil. Ainda assim, seria incrível ver o que tecnologia como o duplo comando de válvulas variável, por exemplo, poderiam fazer por um modelo pequeno assim -- seria ainda mais eficiente? Fica a pergunta. Leia mais