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Conheça sete scooters de até R$ 13 mil para fugir do trânsito

Scooters são cada vez mais vistos em grandes cidades pela praticidade e bom consumo de combustível - Infomoto
Scooters são cada vez mais vistos em grandes cidades pela praticidade e bom consumo de combustível Imagem: Infomoto

Da Infomoto

14/05/2017 08h00

Scooters estão na moda: podem ser a porta de entrada para iniciantes no mundo das duas rodas e também agradam aos mais experientes, que buscam um segundo veículo para o dia a dia e para fazer companhia à sua moto de final de semana na garagem.

Scooters usam uma espécie de câmbio automático (CVT). Graças a esse sistema, o piloto não precisa trocar de marcha, é só acelerar como em carros automáticos. Essa característica facilita muito a vida do iniciante, já que ele não "morre".

Outra diferença básica em relação às motocicletas tradicionais são os freios: para acioná-los, é preciso usar apenas as mãos -- muitos oferecem freios combinados, que distribuem a frenagem entre as rodas de forma mais eficiente, outros possuem até sistema ABS, capaz de evitar o travamento das rodas.

Scooters também têm carenagem frontal, que protege pés e pernas do frio e da chuva. Outra atração desses veículos está na capacidade de transportar o capacete ou outros objetos sob o banco.

Apesar de tantas vantagens, scooter também têm problemas. O maior deles é o tamanho das rodas, que não se dão bem com ruas esburacadas. Em motos, como a Honda CG, elas são de 19 polegadas, enquanto em scooters elas costumam ser de 10 ou 12 polegadas.

Pensando nessa facilidade de pilotagem e na praticidade, reunimos abaixo sete modelos para quem está pensando em ingressar nesse mundo. Todos usam motores entre 125 e 200 cc e custam até R$ 12,5 mil (preços sugeridos pelos fabricantes, sem frete e seguro).

Entrando nas motos

  • Yamaha Neo 125: R$ 7.990

    É o mais barato da lista. Também é o mais leve (pesa 96 kg em ordem de marcha) e seu assento fica a apenas 77 cm do solo, características que permitem manobras sem esforço, mesmo desligado. O motor de 125 cc tem modestos 9,8 cv, mas bom torque desde baixos giros. Equipado com rodas de 14 polegadas, o espaço sob o banco é limitado: cabe apenas um capacete do tipo aberto.

    Seu design é um dos atrativos, assim como o farol e as lanternas em LED. Outro destaque vai para o consumo de combustível, capaz de atingir 42 km/litro. Sua autonomia, porém, é limitada a 150 quilômetros em função do tanque pequeno, de apenas 4,2 litros. Leia mais

  • Flávia Fontes/Infomoto

    Suzuki Burgman i: R$ 9.490

    Veterano em nossas ruas, o Burgman i tem na agilidade seu maior destaque. O banco fica a apenas 73 cm do solo e, como pesa apenas 110 kg, fica muito fácil pilotar. Com motor de 124 cc e 9 cv, é moleza acelerar e sair à frente dos automóveis. Seu consumo é baixo (são 38 km/litro de gasolina) e como seu tanque leva 6 litros, é possível rodar 250 quilômetros sem abastecer.

    O espaço debaixo do banco é limitado: também só cabe um capacete do tipo aberto. O sistema de freio é convencional -- com disco na roda dianteira e tambor na traseira. Infelizmente, o tamanho das rodas é ponto fraco: com apenas 10 polegadas, elas exigem ruas bem asfaltadas e cuidado com buracos. Leia mais

  • Honda PCX 150: R$ 10.300

    Primeiro veículo de duas rodas a contar com sistema "idling stop", que desliga o motor em paradas de mais de três segundos para poupar combustível, o PCX tem no baixo consumo e na autonomia seus maiores atrativos. Motor de 149,3 cc é capaz de atingir 13,1 cv e faz 37 km/litro. Com tanque de 8 litros, ele pode rodar quase 300 quilômetros. Rodas de 14 polegadas convivem melhor com terrenos irregulares, têm freio a disco na dianteira e tambor na traseira, mas são aliadas ao sistema combinado (CBS). Banco fica a 76 cm do solo. Peso (125 kg a seco) e dimensões enxutas garantem facilidade de pilotagem.

    Equipado com farol de LED, PCX não tem, porém, uma grande capacidade de carga, mas permite guardar um capacete do tipo fechado sob o banco, além de outros pequenos objetos. Leia mais

  • Infomoto

    Dafra Cityclass 200: R$ 10.990

    Dono de um visual imponente graças às linhas angulosas e modernas, tem rodas de 16 polegadas que facilitam a convivência com vias mal pavimentadas. Apesar da boa capacidade do motor (199,1 cc, a maior dessa lista), ele não tem desempenho superior -- são 13,9 cv. Destaque para os freios combinados (a disco nas duas rodas).

    Se o porte impressiona, há dificuldade ao manobrá-lo: seu banco está a 78,5 cm e o peso de 135 kg (a seco) exige habilidade em mudanças de direção em baixas velocidades. O consumo também é elevado: 23 km/litro. Como o tanque tem 6 litros, a autonomia se limita a 140 quilômetros. Leia mais

  • Doni Castilho/Infomoto

    Dafra Fiddle III: R$ 11.390

    Quem curte visual clássico e quer um scooter para se destacar no trânsito pode escolher o Fiddle III. O peso (115 kg a seco) e o assento a 77,5 cm do solo garantem a facilidade de pilotagem. Motor de 125 cc de 10,3 cv é alimentado por carburador, o que compromete seu consumo, de 27 km/litro. Com 6,2 litros no tanque, projeta autonomia de pouco mais de 160 quilômetros.

    Rodas de 12 polegadas exigem cuidado em vias de pavimentação ruim e o espaço sob o banco é bem limitado, cabendo apenas um capacete do tipo aberto. Já o sistema de freios é bom: a disco na dianteira e na traseira. Leia mais

  • Renato Durães/UOL

    Yamaha NMax 160: R$ 11.690

    Yamaha NMax tem forte apelo esportivo e é o mais potente: motor de 155,1 cc e 15,1 cv. Tem freios ABS (a disco nas duas rodas), seu maior diferencial, banco a 76,5 cm do solo e posição de pilotagem bem ereta, que permite fácil controle dos 120 kg (a seco) do modelo -- que se mostra bem amigável a novos motociclistas.

    Há bom espaço debaixo do banco (cabe um capacete fechado e pequenos objetos) e seu consumo fica na casa dos 38 km/litro, garantindo mais de 250 quilômetros de autonomia graças ao tanque de 6,6 litros. As rodas de 13 polegadas, porém, não gostam de buracos e lombadas. Leia mais

  • Honda SH 150: R$ 12.450

    Com rodas grandes (16 polegadas), o Honda SH 150 é o que melhor convive com buracos. Tem como atrativo o sistema ABS, mas seu grande diferencial é a chave "smart key", que não precisa ser inserida no contato para ignição -- basta mantê-la próxima ao scooter para ligar o motor (são 149,3 cc, 14,7 cv e bastante vigor).

    O consumo fica na casa dos 40 km/litro e sua autonomia é de 300 quilômetros (o tanque tem capacidade para 7,5 litros). Para atingir tal marca, o SH usa o "idling stop", também utilizado pelo "primo" PCX. Não há muito espaço sob o banco, mas ainda assim é possível guardar um capacete fechado. O destaque visual fica por conta das luzes de LED. Seu banco fica a 79,9 cm do solo e seu peso (129 kg a seco) exigem habilidade. Leia mais