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8 carros que marcaram os 20 anos da Renault no Brasil

Renault Clio - Divulgação
Renault Clio
Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo (SP)

04/12/2018 18h54

Foi no final de 1998 que a Renault iniciou as atividades de sua primeira fábrica no Brasil. Durante estas duas décadas, o Complexo Ayrton Senna, localizado em São José dos Pinhais (PR), já fabricou cerca de 3 milhões de veículos e 4 milhões de motores -- tanto para a Renault quanto para a parceira de aliança Nissan.

Atualmente, a fábrica produz no país os modelos Sandero, Logan, Kwid, Duster, Captur e Duster Oroch, além da linha de veículos utilitários Master.

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Para celebrar a data, UOL Carros lista a seguir oito dos modelos mais importantes produzidos pela fabricante francesa em solo nacional.

Carros da história da Renault no Brasil

  • Divulgação

    Scènic

    A minivan baseada no Mégane foi o primeiro modelo produzido na fábrica de Pinhais. Lançada em março de 1999, a Scènic tinha versões RT (com motorização 1.6 16V de 110 cv e 15,1 kgfm) e a topo de linha RXE, disponível apenas com o 2.0 8V (de 115 cv e 17,5 kgfm), sempre com câmbio manual de cinco marchas. Sofreu uma reestilização em 2001 e ganhou câmbio automático em 2004. A minivan teve até uma versão aventureira em 2006 e permaneceu em linha até 2010.

  • Divulgação

    Clio

    A produção nacional do Clio começou em novembro de 1999. Inicialmente, o hatch era vendido nas versões RL, RN e RT com carroceria de cinco portas. Havia duas opções de motorização: 1.0 (59 cv) e 1.6 (90 cv). Todas as versões saíam de fábrica com airbag duplo nacional, uma primazia no segmento de populares sumariamente desprezada pelo consumidor. Em 2000, a marca lançou a versão sedã com um design controverso e porta-malas generoso. A primeira reestilização aconteceu em 2003, mesmo ano do lançamento da carroceria de três portas. Em 2005, o compacto ganhou nova atualização, com destaque para novo para-choque traseiro com placa. A estreia do Sandero em 2008 renegou o Clio ao posto de veículo de entrada com a versão Campus, simplificada e vendida apenas com motorização 1.0. A última reestilização aconteceu em 2012, quando o Clio ganhou uma frente inspirada na nova identidade visual da marca. O Clio saiu de linha em 2016.

  • Divulgação

    Mégane Grand Tour

    A perua derivada do Mégane estreou no Brasil em 2006, poucos meses após o lançamento do sedã. A Grand Tour chegou em uma época na qual as peruas ainda eram prestigiadas. Inicialmente, a perua era vendida nas versões Expression e Dynamique. A primeira tinha apenas motor 1.6 flex (115/110 cv e 16/15,2 kgfm), enquanto a segunda podia vir ainda com opção 2.0 16V a gasolina de 138 cv e 19,2 kgfm -- esta podia vir com transmissões manual de seis marchas ou automática de quatro. A versão topo de linha Privilège veio em 2008 e a série com visual esportivo Extreme estreou no ano seguinte. Uma leve reestilização aconteceu em 2010, quando a perua passou a ser vendida apenas na versão Dynamique 1.6. Quando saiu de cena, em 2013, era vendida apenas na versão Expression 1.6, deixando uma legião de fãs.

  • Murilo Góes/UOL

    Logan

    O primeiro projeto feito pela romena Dacia produzido pela Renault do Brasil. Este é o Logan. O modelo foi lançado por aqui em 2007 com a proposta de ser um veículo compacto com espaço interno de sedã médio. Além das dimensões generosas na cabine, ele tinha um amplo porta-malas de 510 litros. O design, porém, era seu principal problema: as linhas retas e pouco harmoniosas geraram mais críticas do que elogios. Outra deficiência estava no acabamento interno, que abusava do plástico de qualidade apenas regular. Nem o motor 1.6 16V de 112 cv com etanol conseguiu alavancar as vendas do Logan, que foi reestilizado em 2011, aproveitando algumas melhorias do Sandero. Um novo Logan surgiu no fim de 2013 resolvendo o principal problema de seu antecessor (design), mas preservando suas virtudes, como espaço interno e boa relação custo-benefício.

  • Divulgação

    Sandero

    O Sandero entrou para a história da Renault por vários fatores. Além de ter sido o primeiro modelo da marca lançado fora da Europa, ele foi fruto de desenvolvimento conjunto entre França, Romênia e Brasil. Essa trinca fez o hatch não repetir um dos maiores equívocos do Logan: o design. O hatch foi concebido para agradar os brasileiros desde sua estreia em dezembro de 2007. Por compartilhar plataforma e vários componentes com o sedã, o Sandero repete o bom espaço interno. Em 2008, o hatch ganhou a versão aventureira Stepway, com visual exclusivo e suspensão elevada. Reestilizado em 2011, o Sandero permaneceu sem mudanças profundas até 2014, quando ganhou uma nova geração presente nas ruas até hoje.

  • Murilo Góes/UOL

    Duster

    O Duster foi o segundo SUV compacto fabricado no Brasil -- e o primeiro rival "de verdade" do Ford EcoSport, que até então só enfrentava aventureiros urbanos. Lançado em outubro de 2011, ele aproveitava não só a plataforma de Logan/Sandero como vários componentes e até a motorização 1.6 16V. A versão topo de linha Dynamique tinha o 2.0 16V de 142 cv. O Duster oferecia opções de tração 4x2 e 4x4. A primeira (e até hoje única) renovação visual aconteceu em 2015. Embora não tenha conseguido desbancar o líder EcoSport, ele fez a Ford se mexer e puxou a fila dos SUVs compactos, que atualmente formam um dos segmentos mais badalados do mercado nacional.

  • Murilo Góes/UOL

    Sandero R.S.

    O primeiro modelo preparado pela Renault Sport fora da França é brasileiro. O Sandero R.S. estreou no país em setembro de 2015 revivendo a proposta dos esportivos nacionais dos anos 80, quando as marcas colocavam motores de litragem grande em hatches compactos. A motorização 2.0 16V flex é quase a mesma do Duster, mas a marca fez alterações no sistema de admissão, mapeamento da injeção eletrônica e sistema de escape. Suspensão foi totalmente recalibrada, alterando por completo a dirigibilidade do veículo. Capaz de ir de 0 a 100 km/h em oito segundos, o Sandero R.S. ainda é o esportivo mais barato à venda no Brasil.

  • Murilo Góes/UOL

    Kwid

    O Kwid botou a marca na briga em um segmento até então inexplorado pela empresa: o de veículos de entrada subcompactos. O projeto indiano foi extensamente modificado para torná-lo mais seguro após o fiasco do teste de colisão no qual o carrinho zerou o resultado. Assim, o Kwid nacional ganhou reforços estruturais e airbags laterais de série, primazia no segmento. Outros itens pouco comuns entre a concorrência são central multimídia com GPS e câmera de ré. O design com cara de mini-SUV foi ressaltado na campanha publicitária do modelo, batizado de "SUV dos compactos".