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Hyundai faz aliança com Audi para ter carros a hidrogênio mais baratos

Hyundai ix35 movido a hidrogênio: tecnologia tem vantagens na rua, mas é cara - Arnd Wiegmann/Reuters
Hyundai ix35 movido a hidrogênio: tecnologia tem vantagens na rua, mas é cara
Imagem: Arnd Wiegmann/Reuters

Costas Pitas

Em Londres (Inglaterra)

20/06/2018 12h50

Células de hidrogênio exigem menos tempo de recarga, mas é cara e sofre com falta de estações de reabastecimento

A Hyundai definiu um acordo com a Audi para colaboração no desenvolvimento de carros movidos a hidrogênio, segmento que tem ficado atrás dos veículos elétricos que funcionam com baterias.

A montadora sul-coreana quer ampliar a relevância dos carros a hidrogênio, que são impulsionados por eletricidade gerada por células de combustível, mas que estão enfrentando dificuldades com falta de infraestrutura e avanço dos modelos a bateria de companhias como a norte-americana Tesla.

A tecnologia de hidrogênio exige menos tempo de recarga dos veículos em relação aos modelos a bateria, mas é cara e sofre com falta de estações de reabastecimento.

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Como funciona

As duas montadoras poderão acessar propriedade intelectual de cada uma e compartilhar informações, incluindo sobre qualquer novo componente desenvolvido pela Audi, que é responsável pela tecnologia de célula de hidrogênio do grupo Volkswagen.

A Hyundai espera que a aliança crie maior demanda por veículos como o utilitário ix35 e reduza custos, tornando a tecnologia lucrativa.

General Motors e Honda acertaram uma parceria para o desenvolvimento conjunto de veículos elétricos movidos a células de hidrogênio e que podem chegar ao mercado em 2020. Já a BMW está trabalhando com a Toyota.

A Hyundai vendeu 200 carros a hidrogênio no ano passado e espera vender milhares deles neste ano, mas o diretor de pesquisa e desenvolvimento da montadora para a área, Hoon Kim, afirmou que a lucratividade destes modelos ainda está longe de ser alcançada.

"Cem mil ou 300 mil veículos por ano por montadora, quando isso acontecer, eu acho que conseguiremos fazer dinheiro", disse o executivo.