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Executiva da Toyota renuncia após ser presa ao importar anestésico no Japão

Julie Hamp assumiu cargo na Toyota do Japão há cerca de um mês - Tsutomu Agechi/Kyodo News/AP
Julie Hamp assumiu cargo na Toyota do Japão há cerca de um mês Imagem: Tsutomu Agechi/Kyodo News/AP

<br>Minami Funakoshi e Chris Gallagher

Em Tóquio (Japão)

01/07/2015 15h35

A Toyota informou nesta quarta-feira (1º) que Julie Hamp, chefe de Relações Públicas e primeira mulher a ocupar um cargo no alto escalão executivo da marca, renunciou após ter sido presa no mês passado por suspeita de importação ilegal do analgésico oxicodona ao Japão.

Hamp, que é cidadã americana, deixa a Toyota cerca de um mês após ter se mudado para Tóquio, onde assumiu o cargo na gerência de comunicação da fabricante japonesa. Sua nomeação foi parte de um esforço da empresa de diversificar um comando bastante masculino.

A executiva foi presa em 18 de junho, após autoridades aduaneiras encontrarem comprimidos de oxicodona em um pacote enviado a ela dos Estados Unidos. Hamp disse que não sabia estar importando uma substância ilegal, de acordo com a polícia. O medicamento precisa de prescrição médica nos EUA e no Japão, mas para levá-lo ao país asiático é necessário ter uma aprovação prévia do governo.

Em comunicado, a Toyota disse que aceitou a renúncia de Hamp após considerar preocupações e inconvenientes que os acontecimentos causaram.

Hamp, que segue sob custódia da polícia, ainda tem de ser processada e, sob a lei japonesa, pode seguir detida por até 20 dias após a prisão. Esse prazo termina em 8 de julho.