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Honda muda Fit para se adequar a padrão de segurança americano

Honda Fit 2015 lançado no Salão de Detroit: modelo ainda não empolgou nos EUA - Jasen Vinlove/Zumapress
Honda Fit 2015 lançado no Salão de Detroit: modelo ainda não empolgou nos EUA Imagem: Jasen Vinlove/Zumapress

<br>Bernie Woodall

Em Detroit (Estados Unidos)

21/08/2014 12h24

Os primeiros 12 mil compradores do Honda Fit 2015 nos Estados Unidos serão convidados a reequipar seus veículos para seguir o novo padrão de segurança do modelo, indicado pelo IIHS (Instituto de Seguros para Segurança em Estradas, na sigla em inglês). A medida foi anunciada nesta quinta-feira (21) pela montadora japonesa e também pela entidade americana.

Não se trata de um recall obrigatório, mas sim de uma substituição voluntária dos parachoques dianteiros produzidos antes de 9 de junho no México. A partir dessa data, a fabricante alterou a forma de confeccionar as peças, aumentando sua resistência. Segundo a Honda, os proprietários serão convidados a fazer a substituição nas concessionárias até o fim de setembro.

ESFORÇO TENTA COMPENSAR MÁ FAMA
A disposição da Honda em aumentar a segurança do Fit tem explicação: em janeiro deste ano, o próprio IIHS classificou o monovolume (ainda na linha 2013) como "ruim" em um de seus testes de segurança, que simula as consequências de um impacto frontal contra outro veículo, um poste ou uma árvore.

Após lançar a gama atual, a marca japonesa esperava desempenho melhor na avaliação de março, mas o resultado ficou aquém: saltou só uma posição e foi para "marginal". Precisando melhorar a nota para enfim receber o selo "Principal Escolha em Segurança" do instituto, a Honda acrescentou soldas mais robustas a uma das barras de aço do parachoque, e solicitou outra avaliação.

Dessa vez, o índice alcançado foi "aceitável", o mínimo para concessão do selo. Com a nova classificação e a campanha voluntária de substituição dos parachoques antigos, a companhia espera incrementar as vendas do Fit nos EUA, que ainda não empolgou os consumidores locais. Só em julho, a queda nas vendas foi de 12% em relação a 2013.