Relatório da GM sobre "caso Cobalt" isenta executivos, diz jornal
Uma avaliação interna sobre o atraso da General Motors em fazer o recall de carros com ignição defeituosa, que estaria ligado à morte de 13 consumidores por acidentes vinculados à falha, deve concluir que não houve acobertamento de executivos da marca, noticiou nesta quinta-feira (5) o Wall Street Journal.
De acordo com a publicação, que cita fontes familiarizadas com o assunto, a avaliação deve concluir que tanto a presidente-executiva, Mary Barra, quanto diretores que se reportam a ela e o antigo CEO Dan Akerson não sabiam do defeito antes de dezembro de 2013.
Ainda segundo o periódico, o relatório deve concluir que os diretores não fizeram conexões, nem atuaram para ocultar evidências dos problemas ligados aos acidentes fatais, e irá recomendar mudanças na cultura da empresa e diretoria.
A presidente-executiva deve anunciar as conclusões da avaliação interna ainda nesta quinta. Entre as medidas, espera-se a demissão do engenheiro que desenvolveu a ignição, que admitiu ter "esquecido" de corrigir a falha, e alguns membros do departamento jurídico. A maior montadora dos Estados Unidos fez o recall de 2,6 milhões de carros devido ao defeito, conhecido pelos engenheiros há mais de uma década.
Por causa do escândalo, a fabricante encara uma CPI no Congresso americano e recebeu uma multa de US$ 35 milhões. Todo esse imbróglio fez cair em 88% o lucro da companhia no primeiro trimestre de 2014, mas não prejudicou o volume de vendas dos modelos da marca em solo americano nesse período.
Pelo contrário: na quarta (4), a marca divulgou o balanço de emplacamentos em maio com alta de 12,6% em relação ao mesmo mês de 2013.
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