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Citroën é segunda montadora a ter uma mulher como chefe global

Linda Jackson, nova chefe global da Citroën - Divulgação
Linda Jackson, nova chefe global da Citroën Imagem: Divulgação

<br>Laurence Frost

Em Paris (França)

07/05/2014 12h59Atualizada em 08/05/2014 09h33

Seguindo os passos da GM, com Mary Barra, a Citroën se tornou a segunda montadora da história a nomear uma mulher para sua chefia mundial. Nesta quarta-feira (7), a PSA, grupo controlador da fabricante, anunciou que Linda Jackson, antiga representante da marca no Reino Unido e Irlanda, assumirá a direção geral no lugar Frédéric Banzet.

A manobra faz parte das mudanças provocadas pela nova aliança do conglomerado com o governo francês e a fabricante chinesa Dongfeng. O acordo prevê a redução da participação da família fundadora da Peugeot, da qual Banzet faz parte, no negócio, e transferência de 14% das ações para cada uma das novas partes envolvidas.

Assim, o antigo diretor da Citroën deixou o cargo para assumir um novo posto na companhia de holding de sua família, a FFP, a partir de junho, abrindo caminho para a promoção de Jackson. 

OUTRAS MUDANÇAS
Essa não foi a única alteração no corpo diretivo da PSA. A companhia também anunciou a promoção de Yves Bonnefont, atual vice-presidente da Citroën, para a chefia da divisão de luxo DS, que irá se separar da marca.

Ao mesmo tempo, Jackson e Bonnefont passarão a compor o comitê executivo do grupo, junto com o diretor-executivo da Peugeot, Maxime Picat.

Todas as medidas fazem parte do plano de recuperação anunciado pelo diretor-executivo da PSA, Carlos Tavares, no último mês, a fim de estancar as perdas recentes acumuladas em vários mercados onde o grupo atua. A venda de quase 40% da companhia para o governo de seu país e para a Dongfeng faz parte do pacote, e permitiu uma injeção de 3 bilhões de euros (R$ 9,2 bilhões) aos cofres da empresa.