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Renault estuda fusão com Nissan e compra da FCA, diz Financial Times

O CEO da Renault, Thierry Bollore, o presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, o CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, e o CEO da Mitsubishi Motors, Osamu Masuko, se cumprimentam em Yokohama (da esq. para direita)  - Kim Kyung-Hoon/Reuters
O CEO da Renault, Thierry Bollore, o presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, o CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, e o CEO da Mitsubishi Motors, Osamu Masuko, se cumprimentam em Yokohama (da esq. para direita)
Imagem: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Da Agência Ansa

Em Milão (Itália)

27/03/2019 16h30

Resumo da notícia

  • Prioridade dos franceses é a fusão com os japoneses a Nissan
  • Segundo o FT, a marca francesa quer em seguida negociar com a FCA
  • Ghosn já havia tentado a aquisição da FCA três anos atrás
  • Mas a negociação foi vetada pelo governo da França (acionista da Renault)

Após a derrocada do executivo brasileiro Carlos Ghosn, a Renault estaria planejando concluir dentro de 12 meses uma fusão com a Nissan e a Mitsubishi e, na sequência, comprar o grupo ítalo-americano Fiat Chrysler Automobiles (FCA).

A informação é do jornal britânico Financial Times, mas não foi confirmada por nenhuma das partes envolvidas. Segundo o diário, o plano faz parte da nova estratégia da montadora francesa após a saída de Ghosn, que é acusado de fraude fiscal no Japão e passou 108 dias na cadeia.

Atualmente, a Renault tem 43% das ações da Nissan, enquanto os japoneses controlam 15% do grupo francês - as duas montadoras formam uma aliança automotiva com a Mitsubishi, e a Nissan já declarou que deseja rever os termos da parceria.

Ainda de acordo com o Financial Times, a recente criação de um conselho da aliança franco-japonesa, guiado por Jean-Dominique Senard, aumentou os rumores sobre a fusão. Com a eventual união concluída, o grupo resultante buscaria uma aquisição para fazer frente à Volkswagen e à Toyota no mercado global.

A FCA já havia entrado na mira de Ghosn cerca de três anos atrás, mas o projeto foi abortado pelo governo da França, que tem 15% das ações da Renault. O grupo ítalo-americano, por sua vez, também estaria atrás de um parceiro.

"A prioridade absoluta para o Estado francês é a aliança Renault-Nissan", desconversou o porta-voz do governo, Benjamin Griveaux.

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