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Volkswagen Virtus é revelado em SP e chega em 2018; assista e veja álbum

Esse é o Volkswagen Virtus, sedã do Polo: linhas são um pouco mais conservadoras que do hatch - Murilo Góes/UOL
Esse é o Volkswagen Virtus, sedã do Polo: linhas são um pouco mais conservadoras que do hatch
Imagem: Murilo Góes/UOL

Leonardo Felix

Do UOL, em São Paulo (SP)

16/11/2017 12h16Atualizada em 16/11/2017 15h19

A Volkswagen do Brasil decidiu acabar com o mistério (que nem era tão grande assim) e revela oficialmente, neste instante, o sedã do Polo nesta quinta-feira (16): chamado de Virtus, o três-volumes compacto chega às lojas em 2018, na segunda quinzena de janeiro. Este é o segundo modeloda nova geração de carros da Volkswagen, que investe R$ 7 bilhões na mudança de sua linha no país -- o Polo abriu a leva.

Preços, claro, ainda são mantidos sob sigilo, mas UOL Carros aposta que etiquetas devem ficar não mais do que R$ 5 mil mais caras que as do hatch nas versões equivalentes -- lembrando que o Virtus não terá motorização 1.0 aspirado.

Traduzindo: se o Polo (cuja avaliação você pode ver aqui) custa agora de R$ 54.990 (1.6 MSI) a R$ 69.190 (preço inicial do Highline 200, com motor 1.0 TFSI), o sedã deve surgir no patamar entre R$ 60 mil e R$ 74 mil

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Assim como o hatchback Volkswagen Polo, o Virtus tem origem na plataforma modular MQB A0 e será já está sendo fabricado em São Bernardo do Campo (SP). Como a base modular permite adaptações de acordo com o projeto, o sedã será mais espaçoso que o Polo: enquanto o hatch tem 4,05 metros de comprimento e 2,56 m de entre-eixos, o sedã terá 4,41 m de comprimento, com 2,65 m de entre-eixos (mesmo espaço do Jetta atual).

Com desenvolvimento centralizado no Brasil, o Virtus terá como grande diferencial, segundo a fabricante, o uso de um "manual inteligente", que será acessado por meio de aplicativo no celular e atuará a partir de um "assistente cognitivo", capaz de reconhecer dúvidas e problemas a partir de comandos de voz e fotografias para apresentar soluções e procedimentos.

Por ser maior que o Polo, o Virtus deve mesmo ficar apenas com os motores 1.6 MSI (110/117 cv, 15,8/16,5 kgfm) e 1.0 TSI (turbo, com injeção direta e 115/128 cv, 20,4 kgfm), com câmbio manual de cinco marchas e automático de seis marchas no último caso.

Visual e espaço

Dianteira lembra bastante a do próprio Polo, mas terceiro volume em nada remete ao irmão: possui teto com caimento mais fluido, linha de cintura bastante elevada, tampa do porta-malas proeminente e "quadradona" e lanternas horizontalizadas, que se afilam na extremidade interna.

Traços, nesta secção, remetem ao Passat americano (diferente, mais conservador que o do Passat alemão vendido no Brasil), mas o brasileiro vai lembrar de um rival: o mexicano Fiesta sedã. Entretanto, no caso do Virtus parece haver mais visual do que requinte propriamente.

Outro destaque do três-volumes, segundo a Volkswagen, será o espaço interno. Com 521 litros de volume declarado no bagageiro, o sedã quer ser referência nesse quesito. Padrão de acabamento será bastante similar à do próprio Polo, com predominância de revestimentos em plástico rígido, porém painel projetado com a faixa central voltada ao motorista.

Pacote de equipamentos e padrão de segurança bebem muito daquilo mostrado pelo próprio Polo: controle de estabilidade, quatro airbags e quadro de instrumentos 100% digital estarão presentes nas configurações mais caras.

Apesar de ser a derivação de um produto global, o Polo, o Virtus é um modelo que será mais voltado ao mercado da América Latina. Sua produção será centralizada no complexo da Anchieta, de onde abastecerá o mercado brasileiro e também deve ser exportado a países vizinhos. 

Volkswagen Virtus traseira - Murilo Góes/UOL - Murilo Góes/UOL
Traseira do Virtus é mais pesada e, com isso, mais conservadora e menos interessante que a do Polo
Imagem: Murilo Góes/UOL