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Peugeot 2008 anda bem com câmbio automático de seis marchas? Veja avaliação

Eugênio Augusto Brito

Do UOL, em São Paulo (SP)

03/10/2017 04h00

A Peugeot (finalmente) colocou o esperado câmbio automático de seis marchas em seu SUV compacto, o 2008, que ficou mais dinâmico e conectado. Isso é o bastante suficiente para que ele consiga engrenar nas vendas e se nivelar em números com os principais modelos do segmento?

É fato: ele demorou muito a ganhar os equipamentos certos e talvez seja este o principal motivo por vender tão pouco. Mas tem desde sempre ótimo pacote de equipamentos e agora um câmbio interessante. Podia ser mais espaçoso, é verdade, mas é leve e prático de manobrar, o que é excelente para quem mora em cidades grandes, com trânsito pesado e garagens apertadas.

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Agora acertou

Por ser justinho e bem acertado dinamicamente, UOL Carros já afirmou algumas vezes que o 2008 é o carro mais gostoso de se guiar dessa categoria -- graças ao sistema de volante "Peugeot i-cockpit" com aro menor e posição mais próxima do condutor.

O que faltava era justamente um câmbio automático ágil e preciso, algo que passou a ser oferecido agora pela caixa da Aisin, que tem quatro diferentes programas, incluindo um mais eficiente e outro mais esportivo.

Além do conjunto mecânico mais eficiente, que mudou para melhor a tocada do crossover, a Peugeot também melhorou o recheio: se já tinha teto solar panorâmico, sensor traseiro, ar-condicionado de duas zonas e LEDs diurnos, agora também tem central multimídia melhorada, mais rápida e que conecta Apple Carplay e Android Auto com Google Maps e Waze.

Só que algumas coisas ainda precisam de atenção: mesmo custando R$ 85.190, essa versão não tem revestimento de couro, que ficou limitado à configuração Crossway, nem sensores de estacionamento dianteiros -- isso tudo existia antes, quando a versão Griffe era topo de gama e não precisava ter sido tirado, né, Peugeot?

Outro ponto importante que vale ser destacado é que o motor 1.6 perdeu potência para ter de se ajustar aos limites de poluentes (de 122 cv para 118 cv com etanol). É pouco, mas isso pode fazer diferença com carro cheio em situação de serra, por exemplo.

Por fim, fique atento ao pós-venda da marca, ainda considerado por muitos clientes como "complicado" -- ciente disso, a Peugeot criou o plano "Total Care", que prevê assistências ao motorista como guincho, carro extra e garantia de peças por até oito anos, bem como uma rede de lojas mais atenta.