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Fit EXL cobra R$ 80.900 para entregar tecnologia premium; veja como anda

Leonardo Felix

Do UOL, em São Paulo (SP)

18/09/2017 04h00

Para se descolar um pouco mais do WR-V, o Honda Fit passou por reestilização de meia-vida na linha 2018. As alterações estéticas, embora mais perceptíveis a olho nu do que em fotografias ou vídeos, são um tanto sutis. Principal diferença está no ganho que o monovolume recebeu em equipamentos.

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A versão responsável por reunir todas as novidades tecnológicas é, claro, a de topo EXL. Controles de estabilidade e tração, assistentes de partida em rampas, frenagem emergencial e contra-esterço em derrapagens, alerta de frenagem emergencial, faróis de neblina, lanternas em LED, assistência elétrica para direção, vidros, travas e retrovisores (incluindo rebatimento), controle de cruzeiro, volante multifuncional, ar-condicionado digital e rodas de liga leve aro 16 são alguns itens de destaque.

Só que todas elas já estão presentes em versões mais baratas do modelo.

Exclusivos, de verdade, são os faróis integralmente em LED com luzes diurnas integradas, os seis airbags (frontais, laterais e de cortina), a câmera de ré com três diferentes pontos de visualização, os bancos revestidos em couro, o sistema de áudio com possibilidade de modular o som entre os quatro alto-falantes, e a central multimídia em tela tátil de 7 polegadas com projeção de celulares via Apple CarPlay e Android Auto.

Mecanicamente, (quase) nada mudou

É possível, pois, dizer que o Fit ganhou tecnologia de carros maiores. Só que, para ter o pacote completinho, é preciso pagar R$ 80.900, fora os R$ 990 cobrados pela pintura metálica azul Boreal, essa que a unidade avaliada por UOL Carros ostenta. 

Total: R$ 81.890.

Conjunto mecânico é o mesmo de antes: motor 1.5 4-cilindros flex -- com 16 válvulas no cabeçote e comando variável na admissão --, de 115/116 cv de potência e 15,2/15,3 kgfm de torque (gasolina/etanol), gerenciado por câmbio CVT com simulação de sete marchas (e borboletas para "trocas" manuais atrás do volante). 

Trem-de-força se mostra suficiente para empurrar o monovolume sem sofrimentos, mas não espere qualquer tipo de esportividade. Também não há mudanças nas suspensões, ainda duras e mais barulhentas do que o desejado. Única modificação foi feita na caixa de direção elétrica, a fim de deixá-la mais precisa e direta.

Padrão de acabamento segue o mesmo, com prevalência de plástico puramente rígido nas guarnições. Pouco para um carro de R$ 80 mil. Por outro lado, saber que o monovolume possui bom espaço interno -- são 2,53 metros de entre-eixos --, além de 363 litros de volume no porta-malas e bancos com rebatimento inteligente é uma boa notícia.

Toque de esportividade

Visualmente, maior destaque vai para os para-choques, "esticados" em 2 cm na dianteira e 8 cm na traseira. Além de proporcionar um ganho de 10 cm em comprimento, tais alterações conferem um interessante efeito estético de carro "esportivinho". Grade com novas divisórias em colmeia e barra central mais proeminente em preto brilhante contribui para essa sensação, assim como os faróis full-LED.

Outro detalhe: sabe aquela extensão vertical das lanternas traseiras, que acompanha toda a coluna C? Enfim ela passou a ser funcional, acomodando parte do filete contínuo em LED inserido no sistema de iluminação.

Quer saber mais detalhes sobre o Fit EXL 2018? Confira em mais um vídeo exclusivo da série Avaliação UOL Carros. É só dar o play.