Novo Renault Duster chega ao Brasil só em 2019; veja como SUV ficou
Entre a francesa Renault e a romena Dacia, tudo interessa ao público brasileiro, mas nada virá imediatamente: o novo Duster traz acabamento e equipamentos melhorados, mas vai levar até dois anos para rodar no Brasil, enquanto o Mégane RS ainda é um sonho no horizonte.
Segundo fonte ligada à marca, o Duster manterá seu intervalo regular de atualização: "A Dacia mostra o original europeu e a Renault do Brasil leva de um ano e meio a dois anos para nacionalizar as mudanças", afirma. Faz sentido se pensarmos que o último facelift do utilitário ocorreu em 2015 no Brasil. Ou seja: teremos de aguardar até 2019.
Além do visual revisto (faróis com LED, lateral mais encorpada e lanternas traseiras em cruz, lembrando muito as do Jeep Renegade), o para-brisa foi recuado, deixando a cabine mais arejada e com melhor visibilidade. O carro europeu ainda oferece novo painel de instrumentos, ar-condicionado digital e porta-malas com novo sistema de cargas.
Segue inalterado o sistema multimídia MediaNav e também as teclas de controle de cruzeiro à frente do freio de mão.
Principal alteração, porém, está no uso de novo câmbio CVT. E isso é um complicador para o Brasil. "Existe uma questão de engenharia a ser resolvida, uma vez que o Duster é um modelo mais de entrada para o Brasil, enquanto o Captur, que estreou o CVT, seria o SUV compacto de topo", afirmou a mesma fonte.
Ah, sim, e aqui vai a confirmação do que já havia sido observado por UOL Carros: a renovação do Duster é nada mais que uma reestilização a partir da mesma base B0, e não uma troca de geração: "Apesar da modificação bem pesada, por dentro e por fora, é uma evolução natural, dentro da segunda vida da plataforma", completou o informante.
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Sonhos e realidade
Agora falando da Renault matriz, a estrela da marca francesa em Frankfurt é a terceira geração do esportivo Mégane RS, apresentado pelo piloto da marca na F1 Nico Hulkenberg.
Com motor 1.8 de origem Nissan, capaz de render 284 cavalos e fortes 40 kgfm de torque, acoplado a câmbio manual ou dupla-embreagem -- sempre de seis marchas --, incorpora ainda tração integral e itens como controle de diferencial com escorregamento limitado, difusor traseiro funcional e suspensão ativa.
Na Europa, vai partir de 17.500 euros, mas entregas ainda levarão um tempo. Isso e a questão de homologação da tecnologia do motor japonês jogam contra uma chegada rápida ao Brasil, ainda que planos existam.
Esse mesmo motivo vai atrasar indefinidamente a chegada do SUV grande Koleos, que estava programado para este ano, mas também tem um motor mais avançado da Nissan sobre o capô. Dura realidade.
* Viagem a convite da Mercedes-Benz
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