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Toyota terá base novinha para compactos, SUV e Corolla 12 em agosto de 2018

Modelos são os respectivos sucessores do hatch Yaris e do sedã Vios (ou Yaris Sedan), o carro da imagem - Sakchai Lalit/AP Photo
Modelos são os respectivos sucessores do hatch Yaris e do sedã Vios (ou Yaris Sedan), o carro da imagem Imagem: Sakchai Lalit/AP Photo

Fernando Calmon<br>Leonardo Felix

Do UOL, em São Paulo (SP)

03/08/2017 04h00

Hatch e sedã "misteriosos" serão lançados em 2019 e trarão plataforma de C-HR, Prius e próximo Corolla, para "marcar" Honda de perto

Anote aí: 1º de agosto de 2018 será o dia do chamado SOP (sigla da expressão em inglês "start of production", ou simplesmente "início da produção") de uma inédita família de carros compactos da Toyota no Brasil.

Sucessores do hatch Yaris e do sedã Vios (dois carros até então jamais foram comercializados em nosso país), os modelos serão fabricados em Indaiatuba (SP) e devem ganhar as ruas brasileiras até o primeiro trimestre de 2019. Globais, serão lançados aqui quase que em simultaneidade com relação a outros mercados.

Nomes ainda não estão definidos. Segundo o site Autos Segredos, internamente os projetos são conhecidos como 230B (hatch) e 231B (sedã).

O mais lógico seria pensar que ambos nascerão para substituir o Etios (dois e três-volumes), que na virada para 2019 terá quase sete anos de existência e, muito provavelmente, já estará "cansado" e com índices de vendas retraídos.

Entretanto, a depender de como o veterano conseguirá manter seu fôlego de emplacamentos até lá, há boas chances de as duas famílias conviverem por algum tempo. Deste modo, enquanto o Etios serviria como "porta de entrada" da marca, os projetos 230B e 231B mirariam clientes de Honda Fit, City e WR-V.

Plataforma global 

A maior importância dos novos hatch e sedã, porém, está na utilização da plataforma modular global TNGA, já usada por Prius e C-HR, e que em alguns anos também servirá de base para a próxima geração do Corolla.

Ao trazer essa plataforma para a linha de Indaiatuba, a Toyota brasileira enfim terá condições de nacionalizar o C-HR, crossover compacto que será vendido como importado já no ano que vem, mas só terá condições reais de encarar o Honda HR-V de frente quando for produzido localmente, algo que deve acontecer entre 2019 e 20.

Até 2021 será a vez de o nosso Corolla migrar para a base modular. Também está aberta a possibilidade de nacionalização do Prius, desde que o governo amplie os incentivos a modelos híbridos no país e viabilize o projeto.

Marcação cerrada à Honda

Percebeu o "fio" que liga os próximos planos da Toyota? É a velha e forte rixa com a Honda. A ideia é fazer "marcação cerrada" à conterrânea nos segmentos onde ela atualmente tem mais força: compactos premium (Fit, City e WR-V) e SUVs compactos (onde o HR-V atualmente domina).

Não, claro, sem fortalecer os filões nos quais a própria Toyota costuma se dar melhor, como o de sedãs médios (com o Corolla) e até o ainda pouco explorado mercado de "carros verdes".

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