Sportage de 4ª geração inicia novo ciclo da Kia no Brasil em março
Após despontar como marca da moda no Brasil, no fim da última década, e despencar com a criação do Inovar-Auto, a partir de 2013, a Kia voltou a vislumbrar um futuro sustentável no Brasil graças à construção da fábrica de Pesquería (México). De lá, os representantes da fabricante coreana poderão trazer modelos sem o peso dos 35% do Imposto de Importação, graças a um acordo comercial entre os países, aliviando também a limitada cota de 4.800 unidades/ano sem alíquota cheia de IPI.
A ideia é fazer com que os dois últimos anos de marasmo fiquem para trás e tornar 2016 um período de novidades fortes -- e rentáveis -- para a marca. A primeira delas, a quarta geração do Sportage, já foi vista por UOL Carros em dois momentos. O primeiro ocorreu no Salão de Frankfurt, em setembro, onde o SUV médio fez sua estreia global. Para conferir, basta dar o play no vídeo. O segundo é um flagra enviado pelo leitor Juliano Domingues Pereira, que mostra o utilitário rodando em uma estrada vicinal à rodovia Raposo Tavares perto de Tatuí (SP).
José Luiz Gandini, presidente da Kia no Brasil, confirmou a chegada para março. UOL Carros apurou que o motor 2.0 4-cilindros flex será mantido, porém recalibrado para entregar mais do que os atuais 20,4 kgfm de torque (etanol), especialmente em baixas rotações, e ser mais eficiente em emissões. A potência de 169 cv deve ser mantida. Lá fora, a transmissão será automatizada de dupla embreagem e sete marchas. Por aqui, é provável a manutenção da automática convencional de seis velocidades.
Visualmente, o Sportage é ainda mais chamativo e bonito que o da atual geração. Os faróis ressaltados o fazem lembrar um Porsche Macan, embora a grade estilo "nariz de tigre" nos lembre que se trata de um SUV asiático. Luzes de posição emulando um cubo e lanternas tridimensionais em forma de ondas, tudo em LED, são outros pontos de destaque. Novidades no pacote de equipamento devem fazê-lo bater R$ 100 mil até na versão de entrada, que hoje custa R$ 95.900.
Gandini, aliás, não fez questão de admitir que sua nova estratégia comercial, frente às restrições de importação e à recente desvalorização do real, será apostar em número limitado de versões para toda a gama, sempre com muito recheio -- algo já aplicado ao Soul. Só assim será possível justificar os bruscos aumentos de etiqueta que a marca deve promover na linha. "Precisamos repassar perdas com câmbio e impostos de alguma forma. Não tem como segurar", admitiu.
Cerato, Optima, Rio e KX3
Além do Sportage, a Kia vai promover outras mudanças importantes no Brasil. Logo depois do SUV chegam as reestilizações do sedã médio Cerato, o primeiro modelo a sair do forno na fábrica mexicana, e Optima, três-volumes executivo produzido na própria Coreia. A família de compactos Rio, nas configurações sedã e hatch, chega entre maio e junho, no embalo dos Jogos Olímpicos e do acordo Brasil-México, para brigar contra Ford Fiesta a Hyundai HB20. UOL Carros já falou tudo sobre ele neste outro texto.
Fica faltando o Suvinho KX3, com o qual a Kia quer incomodar (dentro das limitações de quem não fabrica localmente, claro) Honda HR-V, Jeep Renegade, Renault Duster e Ford EcoSport. Parente distante do nosso HB20, já que usa a plataforma do ix25 (utilitário-esporte compacto que compartilha parte da base com o compacto brasileiro), o KX3 deve ser lançado somente em novembro, depois do Salão de São Paulo, com importação provavelmente via México. Opções de motores deverão ser semelhantes àquelas usadas lá fora: 1.6 e 2.0.
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