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Picape Fiat atrasa e fica para 2016; motores serão os do Renegade

Fiat FCC4 em Buenos Aires: única mudança em relação à picape mostrada em SP é a cor - Murilo Góes/UOL
Fiat FCC4 em Buenos Aires: única mudança em relação à picape mostrada em SP é a cor Imagem: Murilo Góes/UOL

Leonardo Felix

Colaboração para o UOL, em Buenos Aires (Argentina)

18/06/2015 13h22

Havia muita expectativa em relação à apresentação da Fiat no Salão de Buenos Aires 2015. Assim como a Renault vai fazer em relação à Oroch, derivada do Duster, esperava-se que a marca lançasse no evento argentino uma versão definitiva (ou pelo menos próxima disso) de sua picape compacta-média.

Não foi o que aconteceu.

Logo ao entrar no pavilhão da Sociedad Rural, a equipe de UOL Carros se deparou com o mesmo conceito FCC4 apresentado no Salão de São Paulo 2014, em outubro, incluindo um vidro traseiro para esconder a caçamba e disfarçá-lo de cupê.

A reportagem apurou que o modelo, embora próximo da configuração final, ainda não está preparado para ser apresentado. Isso significa que o lançamento deve ficar para o primeiro trimestre de 2016, com poucas chances de ser agilizado para novembro ou dezembro deste ano.

Patamares diferentes

Fontes da Fiat disseram não estar preocupados com o atraso do projeto em relação à Oroch, que deve estrear no mercado brasileiro em meados do segundo semestre. "A da Renault será um pouco menor e vai estar mais próxima da Strada do que da nova", revelou uma delas.

Portanto, enquanto a Oroch deve começar perto de R$ 60 mil, não espere ver a versão de rua da FCC4 por menos de R$ 65 mil, faixa de preço muito parecida com a do "primo" Jeep Renegade.

Segundo fontes ligadas à Fiat, picape FCC4 de rua vai conservar o design futurista - Murilo Góes/UOL - Murilo Góes/UOL
Segundo fontes ligadas à Fiat, picape FCC4 de rua vai conservar o design futurista
Imagem: Murilo Góes/UOL

Mesmo motor

Outro fator que aproxima a picape do Jeep, além de ser produzida no mesmo lugar -- a recém-inaugurada fábrica de Goiana (PE) --, é o compartilhamento de motores. Ela vai utilizar os mesmos 1.8 E-torq flex, de 132 cv com etanol (acoplado a uma transmissão manual ou automática de seis marchas), e 2.0 turbodiesel (170 cv), com opção de câmbio automático de nove marchas da marca alemã ZF.

O chassi será monobloco, com suspensões independentes e tração dianteira nas versões 1.8 e integral (4x4) nas configurações movidas a diesel.