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Land Rover aceita desafio e muda (pouco) Range Rover Evoque em Genebra

Do UOL, em São Paulo (SP)

23/02/2015 17h24

No princípio, era o conceito LRX e tudo era incerteza. "A Land Rover vai bancar este visual?", perguntava-se. "O carro terá mesmo tração 4x2?", duvidava-se. "Um Land Rover que não é quadrado?", debochava-se. Era 2007. Então, em 2010, fez-se a luz: o carro de produção ganhou a grife Range Rover, o nome Evoque e brilhou nos olhos do público. Quase nada do conceito havia sido perdido, o carro ganhou prêmios de design e bateu recorde com 400 mil unidades em todo o mundo.

Land Rover LRX Concept - Divulgação - Divulgação
Conceito Land Rover LRX mudou o padrão dos SUVs/Crossovers em 2007 e deu origem ao Evoque
Imagem: Divulgação
Mas o tempo passa e, no caso de automóveis, quatro anos significam toda uma vida. Ou quase. Com um pouco de atraso, cinco anos depois, a Land Rover percebe que precisa seguir em frente e fazer a atualização de meia-vida do Evoque, seu modelo mais bem sucedido no período contemporâneo e que mudou todo o visual da marca. O lançamento oficial será no Salão de Genebra, em março, mas a revelação foi feita nesta segunda-feira (23). As vendas começam em agosto, na Europa, como modelo 2016.

Claro, são mudanças pequenas feitas para revitalizar o projeto, sem estragar o marco de design. Ou quase. O para-choque é mais avantajado, com grandes tomadas de ar laterais, em solução que deixa de ser original e evoca BMW X6 e Mercedes GLE. Agora são duas opções de grade frontal, uma com barras horizontais para a versão inicial, outra com estilo colmeia para a Dynamic. E se o primeiro Evoque revolucionou com seus faróis definidos por guias de luz (LED em trilho), o novo segue padrão também definido pelas alemãs, com conjunto óptico totalmente em LED para todas as luzes. Há ainda três novos modelos de roda, a depender da versão. 

Mais quadrado, musculoso e tecnológico: Evoque 2016 muda porque é a regra - Divulgação - Divulgação
Mais quadrado, musculoso e tecnológico: Evoque 2016 muda porque é a regra
Imagem: Divulgação
Por dentro, novos revestimentos e tipos de banco e adoção de central multimídia mais atual, com tela de oito polegadas e integração com internet. A segurança foi ampliada com adoção de freios de emergência autônomos, item que se tornou padrão na indústria europeia. 

No trem-de-força, só o motor a diesel TD4 é novo: mais leve (até 30 kg com uso total de alumínio) e com menos atrito interno, faz menos barulho e reduz seu consumo ao gerar seus 150 ou 180 cv, segundo a configuração. O outro motor continua sendo o Si4 a gasolina, de 240 cv, assim como o câmbio automático de nove marchas.