Em busca de retomada, Subaru terá sedã esportivo WRX e versão STI no salão
A Subaru sempre teve atuação discreta no Brasil. Nos últimos anos, a crise econômica provocada pelos desastres naturais no Japão, em 2011, e as novas regras de importação definidas pelo Inovar-Auto levaram a montadora a se encolher ainda mais no país, passando de 2.664 unidades vendidas em 2010 para apenas 733 no ano passado.
Como a cota de importação sem os 30% de IPI é de 3.800 veículos, a marca japonesa tem uma boa margem para voltar a crescer, e pretende fazê-lo apostando na renovação da gama de modelos oferecidos por aqui. Um dos mais importantes é o WRX, de bastante apelo entre jovens que gostam do toque nipônico em sedãs esportivos (caso do Mitsubishi Lancer Evolution, seu principal concorrente). O WRX e sua versão apimentada, WRX STI, serão as grandes atrações da Subaru no Salão de São Paulo, no final do mês, mas começam a ser vendidos só em junho de 2015, pois ainda estão em processo de homologação. Nesta quarta-feira (15), a Caoa, responsável pela importação de modelos da Subaru ao Brasil, antecipou a apresentação dos modelos a jornalistas numa concessionária de São Paulo (SP).
A divisão brasileira da fabricante não revelou ainda quais devem ser os preços do sedã, mas é certo que a versão básica ficará acima de R$ 130 mil. Já a STI deve passar dos R$ 200 mil, em patamar semelhante ao do rival Lancer Evolution R (R$ 214.990). A expectativa é vender 500 unidades anuais, sendo 100 do STI.
COMO É
Modelo recentemente "desmembrado" da família Impreza, o WRX que vem ao Brasil segue o visual do japonês, um pouco mais limpo e harmonioso que o americano: a grade dianteira não tem a barra superior que, no WRX dos EUA, integra o emblema; as luzes de direção dos faróis são brancas, e não laranjas; e o nicho dos faróis de neblina está mais bem resolvido. Por dentro, o três-volumes mostra que tem mesmo uma proposta voltada mais à diversão que ao conforto (especialmente a versão STI). A posição de dirigir é perfeita, com volante de diâmetro médio e bancos com abas laterais. O câmbio, quando manual, tem engates curtos e estreitos, e o acabamento é sem frescura: plástico, camadas muito finas de borracha e couro preto com detalhes em vermelho. Só o uso de fibra de carbono demonstra um pouco mais de extravagância.
A motorização é a mesma dos WRX americanos: motor boxer 2.0, de 268 cavalos de potência e 37 kgfm de torque, na versão convencional, e propulsão 2.5, também boxer, que rende 305 cv e 40 kgfm, na STI. Ambos possuem tração integral e transmissão manual de seis marchas, mas só a primeira inclui opção de câmbio automático de oito velocidades, incluindo aletas para trocas atrás do volante.
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