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Chery exibe 1º carro feito em Jacareí; vendas começam em novembro

Presidente da Chery Brasil, Roger Peng, posa ao lado do primeiro Celer produzido em Jacareí (SP) - Divulgação
Presidente da Chery Brasil, Roger Peng, posa ao lado do primeiro Celer produzido em Jacareí (SP) Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo (SP)

09/06/2014 16h45Atualizada em 09/06/2014 16h46

O homem de terno com ar triunfante é Roger Peng, presidente da Chery Brasil. O veículo enfeitado com um laço é o hatch Celer. O motivo da celebração é que este é o primeiro carro da montadora chinesa produzido em território nacional, na recém-construída fábrica de Jacareí (SP), que será inaugurada em agosto deste ano.

Montado de forma artesanal (sem utilização do maquinário de produção), o protótipo antecipa as unidades que serão produzidas para testes, a partir de agosto, antes do início da operação efetiva. A fabricante espera começar a produção comercial em novembro, tornando o Celer hach o primeiro Chery nacional e com motor bicombustível.

Presidente da Chery Brasil, Roger Peng, assina painel comemorativo pela produção do primeiro carro da marca no Brasil - Divulgação - Divulgação
Peng assina painel comemorativo pela produção do primeiro Celer nacional (mesmo que um protótipo)
Imagem: Divulgação
O aceno de Peng ao lado do protótipo foi acompanhado pelo vice-presidente e diretor-executivo da marca no país, Luis Curi, e por 100 dos 250 funcionários já contratados para trabalhar no local. Até o fim do ano, a empresa espera aumentar para 800 o número de empregados, finalizando os investimentos de US$ 400 milhões (R$ 891 milhões).

Nessa fábrica, a Chery vai produzir também o Celer sedã e o subcompacto QQ, que devem estar nas concessionárias na primeira metade de 2015, além dos motores 1.0 turbo (com sistema start-stop, que desliga automaticamente o veículo em paradas breves) e 1.5 aspirado, ambos flex, que equiparão todos os nacionais -- o Celer usará as duas opções, enquanto o QQ receberá só o propulsor de um litro.

Com a nova fábrica, a Chery estabelece metas ambiciosas para o mercado brasileiro: alcançar uma participação de 3% (dez vezes mais do que hoje) até 2018.