Topo

Cota do México barra Tracker LT, Sonic sedã e Captiva V6 no Brasil

Chevrolet Tracker LT não vem ao país; Captiva V6, também feito no México, deixa de ser importado - Montagem sobre Divulgação
Chevrolet Tracker LT não vem ao país; Captiva V6, também feito no México, deixa de ser importado Imagem: Montagem sobre Divulgação

Ricardo Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Indaiatuba (SP)

02/10/2013 13h47Atualizada em 02/10/2013 16h12

Após anunciar preço e dados do Tracker, a Chevrolet afirmou que sua expectativa é vender 1.800 unidades do modelo por mês, até o final do ano. Em 2014, porém, o volume deve cair para 900 carros/mês. O problema é a cota mexicana -- há um limite de importação para carros sem imposto.

Por isso não há previsão de lançar o Tracker LT ou com transmissão manual. E por isso o modelo não ameaça, nem de longe, a hegemonia de Ford EcoSport (45.635 carros vendidos nos oito primeiros meses deste ano) e Renault Duster (28.453 carros no mesmo período) no segmento de SUVs compactos.

"Identificamos que o consumidor está cada vez mais interessado em versões mais equipadas. Isso aconteceu com Cruze e Onix. Então optamos por oferecer um carro com muito conteúdo, de desejo. Poderíamos fazer um carro de volume, mas com a limitação das cotas isso não seria possível. Temos de trabalhar com as regras que estão aí", explica Hermann Mahnke, diretor de marketing da Chevrolet.

A empresa importa atualmente três carros do México: Tracker, Captiva e Sonic. Para dar espaço à novidade apresentada nesta quarta-feira, a montadora reduziu a importação do Sonic, principalmente o sedã, e hoje oferece apenas a versão 2.4 do Captiva. O SUV com motor V6 deixa oficialmente ser importado para o Brasil -- o próprio site oficial da Chevrolet no Brasil já não divulga mais dados da versão com motor seis-cilindros.

"Temos certeza de que a demanda será maior que nossa capacidade de oferta. Podemos fazer ajustes, de acordo com o interesse do mercado, mas continuaremos importando os três modelos. Produção local do Tracker e a versão LT não estão, oficialmente, nos planos", conclui Mahnke.