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Renault Clio melhorado celebra nota A do Inmetro e parte de R$ 23.290

Clio: 9,5 km/l (cidade) e 10,7 km/l (estrada) com etanol, e 14,3 km/l e 15,8 km/l com gasolina - André Deliberato/UOL
Clio: 9,5 km/l (cidade) e 10,7 km/l (estrada) com etanol, e 14,3 km/l e 15,8 km/l com gasolina Imagem: André Deliberato/UOL

André Deliberato

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

12/11/2012 21h09Atualizada em 13/11/2012 01h14

A Renault apresenta oficialmente na noite desta segunda-feira (12), no Rio de Janeiro (RJ), a reestilização do Clio, já conhecida do Salão do Automóvel de São Paulo. O modelo, que já chegou às lojas, mantém os preços da versão anterior e rivaliza com Chevrolet Celta, Fiat Palio, Ford Ka e Volkswagen Gol (duas portas).

Os valores começam em R$ 23.290 (Authentique 1.0 16V, duas portas), sobem para R$ 24.290 (Authentique 1.0 16V, quatro portas) e terminam em R$ 24.950 (Expression 1.0 16V, quatro portas). Ao contrário do anterior, o foco do novo Clio é no consumo de combustível (nota A no programa de etiquetagem do Inmetro, ante nota C do anterior) e na personalização (com 288 combinações diferentes, segundo a Renault).

Estes preços não incluem ar-condicionado (mais R$ 2.500); somente a versão Expression de 4 portas pode receber direção hidráulica (ela mais o ar saem a R$ 3.600). (Veja lista completa de equipamentos e a ficha técnica).

"É o carro mais econômico do país", diz a Renault -- sem esclarecer que a medalha de ouro é dentro do segmento de compactos populares. De acordo com os números do Inmetro, o Clio faz 9,5 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada (com etanol). Com gasolina, os números melhoram para 14,3 km/l na cidade e 15,8 km/l. Supera amplamente o Fiat Mille Economy, por exemplo.

Por fora, as principais novidades do Clio renovado ficam na dianteira, que ganhou parachoque redesenhado, faróis maiores e grade alinhada ao novo visual mundial da marca. A lateral manteve a silhueta da versão anterior e a traseira recebeu novo desenho nas lanternas, além de ajustes nos parachoques e nas colunas C (terceira, partindo da frente).

Por dentro, o Clio ganhou novo quadro de instrumentos (semelhante aos carros de origem Dacia, como Logan e Sandero) e novos porta-trecos no console central, mas manteve um olho no custo, sem apoios de cabeça traseiros (nas versões de entrada) e do cinto de três pontos para o quinto passageiro.

MOTOR
Outra novidade está sob o capô. O motor 1.0 foi totalmente recalibrado (assim como os de Sandero e Logan) e ganhou potência e torque. Agora, ele rende até 80 cv e 10,5 kgfm de torque com etanol (77 cv e 10,2 kgfm no antigo) e 77 cv e 10,1 kgfm de torque com gasolina (76 cv e 10 kgfm de torque na versão anterior).

Para obter tais números, a marca afirma que chegou a adotar itens e componentes do motor 1.2 turbo do Clio europeu. Entre eles, bronzinas de material mais resistente; nova junta do cabeçote; sistema de admissão redesenhado; corpo de borboleta com a inclusão do 5º bico injetor e novos injetores, que melhoram a pulverização do combustível na câmara de combustão; além de uma nova central eletrônica.

Questionada sobre a ausência, até como opcionais, dos freios ABS e do airbag (obrigatórios a partir de 2014), a Renault diz que o modelo tem capacidade para receber tais equipamentos, mas que, por ora, prefere não adotá-los por se tratar de um modelo "popular" (termo citado várias vezes na apresentação à imprensa).

Conforme UOL Carros adiantou no Salão de Paris, a Renault não deve trazer o Clio 4 para o Brasil, pois "trata-se de um carro de uma categoria totalmente diferente, do segmento premium". Na Europa o modelo, um dos líderes de vendas, evoluiu e se diferenciou bastante do portfólio mais simplificado da francesa em nosso país.

A programação da apresentação do Renault Clio inclui um test-drive no Rio de Janeiro, que será realizado nesta terça-feira. Aguarde as impressões ao dirigir e mais imagens.

Viagem a convite da Renault