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Conectada ao smartphone, nova KTM 390 Duke chega ao Brasil em 2018

Mais eficiente: KTM 390 Duke 2017 teve suspensão e freios revistos - Divulgação
Mais eficiente: KTM 390 Duke 2017 teve suspensão e freios revistos Imagem: Divulgação

Aldo Tizzani

Da Infomoto, em São Paulo (SP)

17/04/2017 13h43

Naked austríaca traz também motor mais potente (44 cv)

Esteticamente, a KTM 390 Duke 2017 está muito parecida com sua irmã mais velha, a 1290 Super Duke. Num primeiro momento o que chama a atenção são os novos faróis de LED e a instrumentação com tela digital que muda de cor conforme a incidência de luz. Além disso, a pequena naked adotou acelerador eletrônico ("Ride by wire") e freios ABS de última geração.

Mas o diferencial tecnológico, que pode atrair o público mais jovem que não vive sem a tal conectividade,  é o "KTM My Ride", que projeta o smartphone no painel de instrumentos da moto -- que, aliás, parece um tablet.

Opcional com comandos extras -- instalados no punho esquerdo --, dá ao piloto poderá controle total sobre as chamadas recebidas, além de comandar o player de áudio. Assim, o piloto pode gerenciar todas as funções do celular sem ter que tirar as mãos do guidão. O som é propagado pelos mini-falantes dos intercomunicadores, que ficam na forração interna do capacete.

A nova geração da KTM Duke foi apresentada no Salão de Motos de Milão 2016 e teve o início de comercialização em março na Europa. Segundo comunicado emitido pela assessoria de imprensa Dafra/KTM, "iniciaremos o desenvolvimento da versão brasileira, processo que passa por adaptações técnicas e desenvolvimento de fornecedores. Diante disso, não existe previsão de lançamento no Brasil em curto prazo". Na prática, a moto só deve chegar aqui em 2018.

KTM 390 Duke 2017 painel - Divulgação - Divulgação
Enorme, painel em forma de tablet da KTM 390 Duke espelhar o celular
Imagem: Divulgação

Evolução

Reconfigurado para atender as normas antipoluição europeias, o motor da 390 Duke oferece ainda mais torque e potência. O monocilíndrico, DOHC (duplo comando no cabeçote), de 373,2 cm³ de capacidade gera 44 cavalos. A potência máxima é alcançada a 9.000 rpm. Para se enquadrar ao Euro 4, o escapamento foi alongado, cobrindo parte da roda traseira. Já o tanque de combustível teve um aumento na capacidade, que passou de 11 litros para 13,4 litros.

Houve também mudanças no sistema de freios que foi desenvolvido em parceria com a Brembo. O disco dianteiro é de 320 mm (20 mm maior que a versão anterior) com pinça de fixação radial e está aliado ao ABS -- sistema Bosch 9MB de dois canais que pode ser desabilitado. Assim, segundo o fabricante, a frenagem ficou mais eficiente.

A parte dianteira da moto conta ainda com garfo invertido (upside-down) da marca WP de 43 mm de diâmetro e 142 mm de curso. Na traseira, disco simples de 230 mm de diâmetro e mono-amortecedor com 150 mm de curso. Ambas as suspensões são reguláveis.

Pesando 149 quilos a seco, toda a parte ciclística da 390 Duke está ancorada em um quadro de treliça (cor laranja e com subquadro pintado de branco), uma assinatura em alumínio da KTM. As belas rodas de liga leve aro 17 polegadas também trazem a cor laranja e são calçadas com pneus esportivos Metzeler M5.

KTM 390 Duke 2017 - Divulgação - Divulgação
Novo naked tem quadro de treliça feito em alumínio; conjunto óptico com LED é destaque da parte visual
Imagem: Divulgação