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Yamaha 250 Ténéré ganha motor flex e fica mais cara em 2016

Cicero Lima

Da Infomoto

01/11/2015 08h00

A consagrada Yamaha XTZ 250 Ténéré recebeu diversas alterações na linha 2016, do design ao motor. A maior delas está no propulsor, um monocilíndrico de 250 cc, que agora é flex -- ele também ganhou novo mapeamento para poluir menos.

Por "fora", a pequena aventureira recebeu melhorias no desenho e na parte traseira, que agora inclui bagageiro (de série) e lanterna de LED. Junto com as novidades, porém, veio um preço maior: R$ 15.015 (o modelo 2015 era vendido por R$ 13.990, aumento de 7,32%).

Por "dentro"

O painel está mais moderno. O piloto tem apenas um botão para acessar as informações armazenadas em três hodômetros (um total e dois parciais) relógio e, se a moto entrar na reserva, totalizador de quilmetragem percorrida. Apesar disso, o painel anterior era mais prático, principalmente para ver o relógio, e o conta-giros analógico deu lugar a uma barra digital na horizontal que é difícil de enxergar.

Outra novidade, o aviso "eco" avisa se a moto está sendo usada de forma econômica. Na estrada, por exemplo, a troca de marchas deve ser feita a até 6.000 giros, pois acima disso a luz se apaga. Para beber pouco, o piloto deve rodar a 90 km/h, no máximo.

Ficha técnica - Yamaha XTZ 250 Ténéré 2016

  • Preço: R$ 15.015
  • Motor: 249,5 cc, um cilindro, arrefecimento misto (líquido e ar)
  • Potência: 20,9/20,7 cv a 8.000 rpm (etanol/gasolina)
  • Torque: 2,1/2,09 kgfm a 6.500 rpm (etanol/gasolina)
  • Câmbio: cinco marchas
  • Dimensões: 2.135 mm (a) x 830 mm (l) x 1.375 mm (a)
  • Peso: 154 kg (ordem de marchas)
  • Tanque de combustível: 16 litros (4,8 l reserva)

Lanterna mais moderna

A Ténéré 2016 utiliza LED, o que praticamente acaba com as chances de rodar com lanterna queimada, algo extremamente comum para motociclistas -- segundo os fabricantes desse tipo de lâmpada, sua durabilidade é até 25 vezes maior em relação ao farolete convencional. O uso do LED também resultou em maior eficiência e luminosidade na parte de trás.

Em uma moto aventureira como a Ténéré, o transporte de bagagem é fundamental. Nesse quesito houve grande evolução, a começar pela nova alça para garupa: o equipamento é mais largo, oferece melhor empunhadura e práticos ganchos para a fixação de esticadores. A moto também ganhou bagageiro para apoio de objetos e furação para a instalação de bauleto, tudo mais bonito e elegante que no modelo anterior. Faltou somente opção de freios ABS (antitravamento).

Consumo e economia

Se a autonomia não for prioridade, o novo motor da Ténéré, flex, é um bom aliado. Na hora de abastecer, é possível usar etanol, gasolina ou a mistura entre os dois. Mas é bom lembrar que etanol só vale a pena se custar até 70% do preço da gasolina, já que ele oferece menor autonomia.

Abastecida com gasolina, a moto faz em média 27,4 km/litro, rodando na casa dos 110 km/h. Dessa forma, sua autonomia ainda é ponto forte: com 16 litros no tanque, ela pode rodar mais de 400 quilômetros.