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Viagem de carro: veja 10 dicas para passar o Carnaval tranquilo e seguro

Daniel Sobral/Futura Press
Imagem: Daniel Sobral/Futura Press

Do UOL, em São Paulo (SP)

01/03/2019 04h00

Esse Carnaval será uma das poucas chances de 2019 para quem quer fazer a "ponte" e esticar um pouco mais um feriado, seja para relaxar, seja para cair na folia, em diferentes pontos do Brasil. Por conta disso, também, o volume de viagens de carros pelas estradas nacionais promete ser elevado.

É bom lembrar, ainda, que grandes destinos nesta época do ano se convertem em locais muito povoados: planeje roteiro e trajeto. No local, o motorista deve ter atenção redobrada com pedestres e ciclistas. Respeito no trânsito é fundamental.

Além disso, muitos viajantes deverão enfrentar, além do tráfego pesado na estrada e em algumas cidades, condições adversas de clima.

Para evitar apertos, UOL Carros montou esse guia para você seguir ao pegar a estrada, garantindo uma viagem segura e tranquila. Usamos dicas fornecidas por especialistas do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária, empresa ligada ao Grupo Solera que conduz pesquisas de segurança viária) e da Mapfre Seguros. Confira! 

Viagem com segurança no Carnaval

  • Reprodução

    Cuidados básicos antes de pegar a estrada

    Claro que é obrigação do condutor/dono manter a manutenção do carro em dia. Mas também é certo que a revisão antes de viajar precisa ser feita -- isso não quer dizer, porém, que você precise gastar muito dinheiro. Cuidados simples e práticos já podem evitar que o veículo pare na estrada. Emerson Feliciano, superintendente técnico do Cesvi Brasil, orienta o motorista a fazer verificação em duas etapas: "A primeira é de verificar os equipamentos de iluminação e sinalização. Basta acionar os faróis, lanternas, luzes de freio e setas e observar se as lâmpadas estão funcionando normalmente. A segunda é observar os níveis de fluidos como do óleo do motor, de arrefecimento, dos freios e do limpador de para-brisas". Ao ligar o carro, verifique se as luzes indicadoras do painel estão funcionando ou mesmo se algum alerta foi acionado. Claro, calibre os pneus: "Pneus e o estepe merecem mais atenção. Quando o conjunto está mais desgastado e descalibrado, o veículo perde aderência ao solo em determinadas situações e coloca em riscos à segurança de todos", aponta Feliciano. Leia mais

  • Reprodução/Noys

    Todo mundo deve usar o cinto

    Essa é a regra número um ao se usar o carro. E vale para todos os ocupantes, seja nos bancos dianteiros, seja nas fileiras de trás. Utilizar os cintos é essencial em qualquer percurso, longo ou curto, em cidade ou estrada. Em geral, motoristas e ocupantes se preocupam mais quando utilizam estradas -- e isso é uma péssima ideia. Em 2018, no Estado de São Paulo, 57% das vítimas de acidentes que estavam sem cinto no banco traseiro morreram. Detalhe legal: ser pego sem cinto de segurança no carro é infração grave (5 pontos na CNH, multa de R$ 195,23). No caso de crianças (sem cinto para as maiores ou fora da cadeirinha para bebês), passa a gravíssima (7 pontos, multa de R$ 293,47). Leia mais

  • Divulgação

    Atenção com crianças e com o "pet"

    Nada de crianças soltas no carro, trás penduradas no encosto do banco. Nem de cães com a língua para fora na janela. Não é fofo e ainda coloca pessoas e animais sob risco de acidentes graves e fatais. Além disso, o ato significa infração das leis de trânsito. Desde 2008, cadeiras e assentos específicos são obrigatórios para crianças de até 8 anos ou até que tenham condições de usar apenas o cinto de segurança do carro. Dispositivos de retenção também são obrigatórios para animais de estimação a bordo do veículo.  Leia mais

  • Eric Audras/Getty Images/Onoky

    Viaje descansado

    O tempo curto ou mesmo a ansiedade podem complicar a programação da viagem e atrasar a saída, mas é fundamental que o motorista esteja em condições de aguentar não só o tempo de deslocamento, como eventuais imprevistos. Viajar com sono ou com os reflexos em baixa é algo extremamente perigoso. E não adianta bancar o super-herói: programe paradas a cada duas ou três horas, no máximo. Bateu o cansaço no meio da viagem? Faça uma pausa para tomar água ou café, faça alongamentos de braços e pernas, e recobre a disposição antes de prossiguir. Não conseguiu? Entregue o volante a quem estiver mais disposto. Leia mais

  • Eduardo Valente/Futura Press

    Álcool e direção, não

    Todo mundo sabe: dirigir após ingerir bebida alcoólica não é permitido no país. Ainda assim, muitos motoristas insistem em assumir o volante depois de beber, infração gravíssima (7 pontos, multa de R$ 955 e suspensão do direito de dirigir por um ano). Além disso, desde 2017, a lei está mais severa e motoristas envolvidos em acidentes por decorrência de rachas ou com embriaguez comprovada podem ser condenados para reclusão de cinco a oito anos. Essa pena vale também para condutores sob efeito de drogas e substâncias similares. Em caso de acidente com vítima fatal, a condenação pode ser por homicídio culposo. Leia mais

  • Divulgação

    Tire o celular da mão

    Você pode até achar anacrônico, mas, com o carro em movimento, você só pode usar a função de navegação do celular. O ideal é fixar o telefone no painel com ganchos ou ventosas específicos. Usar o celular nas mãos é proibido por colocar a vida do motorista, passageiros e terceiros em risco. A infração nesse caso é gravíssima (7 pontos e multa de R$ 293,47). E não tem conversa. "Evite pegar o celular enquanto dirige, deixe para responder as mensagens quando chegar ao seu destino ou quando fizer uma pausa no caminho", orienta Gláucio Toyama, diretor de Produtos Auto da Mapfre. Em carros mais atuais, vale conectar os sistemas Android Auto, Apple CarPlay ou MirrorLink para espelhar o celular no sistema multimídia e ter acesso a mapas e sons de forma fácil. Leia mais

  • Luiz Claudio Barbosa/Folhapress

    Respeite o limite de velocidade

    Acelerar demais aumenta o risco de acidentes -- a 120 km/h, limite de muitas rodovias brasileiras, se o motorista se distrair por 4 segundos vai percorrer uma distância de 160 metros, com baixa possibilidade de efetuar uma manobra evasiva. A própria OMS aponta que este é o fator que causa um a cada três acidentes de trânsito pelo mundo. Acelerar demais pode dar multa e pontos na CNH caso você esteja viajando acima de 50% do limite da via. Pior: causa suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão da CNH. Leia mais

  • Marlene Bergamo/FolhaPress

    Respeite o pedestre

    Se é Carnaval e seus destino são grandes cidades, pode crer que a chance de topar com blocos de rua é grande. Em outras localidades, temos também o fluxo de turistas a pé. Em qualquer caso, motoristas devem dirigir com cautela e respeitar faixas, calçadas e, claro, aos pedestres de forma geral. Já para quem caminha, é recomendável utilizar as faixas para atravessar a rua e evitar andar por vias abertas à circulação de carros. E atenção: não dar preferência ao pedestre é infração gravíssima (7 pontos, R$ 293,47). Caso você ameace um pedestre com o carro e seja flvisto por um agente ou policial, existe o risco de retenção da CNH e do veículo, e suspensão do direito de dirigir. Leia mais

  • Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress

    Olha a chuva!

    Ainda estamos no período das chuvas de verão. Tempestades assustam, mas tomar cuidados que vão da simples manutenção das palhetas do limpador de para-brisa (procure por ressecamento, rasgos ou mesmo ondulações) até o jeito correto de encarar um trecho alagado deixam tudo mais seguro. Sob chuva forte, reduza a velocidade -- veículos a 60 km/h são mais fáceis de domar em uma aquaplanagem (quando as rodas perdem contato com o asfalto) do que a 80 km/h. E evite a enchente sempre que puder! Se precisar atravessar um alagamento, verifique se o nível da água está menor que a metade da roda -- acima disso, nem pense em prosseguir. Leia mais

  • Renato Cunha/Brazil Photo Press/Folhapress

    Acidentes acontecem

    Mesmo com todos os cuidados, estamos sujeitos a sofrer um acidente. Se a batida acontecer, saiba como agir: verifique se há feridos (mas se houver, aguarde o socorro e evite ao máximo mexer na vítima); sinalize o local da colisão; chame a polícia rodoviária, bombeiros e/ou empresa responsável pela rodovia; aproveite e registre a ocorrência; por fim, acione o seguro (se houver) e solicite o DPVAT, medias que podem ajudar a lidar com consequências e evitar aborrecimentos futuros Leia mais

Fonte: Cesvi e Mapfre Seguros